Crescimento da economia e estabilidade política são desafios para 2023

Pesquisa realizada pela Amcham Brasil ouviu 465 executivos de todo o Brasil

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O crescimento da economia brasileira e a estabilidade política são os principais desafios para os negócios em 2023. A perspectiva foi dada pela pesquisa “Plano de Voo: Perspectivas e Análises 2023” da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), realizada com 465 executivos de todo o Brasil. O levantamento foi respondido majoritariamente por líderes C-level de empresas de grande e médio porte.

“O desejo do setor empresarial por crescimento econômico combinado com um cenário político estável é uma das principais mensagens captadas pela nossa pesquisa. Ambos os fatores estão intimamente ligados e se influenciam mutuamente”, comenta Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.

Para 68% dos executivos, a principal medida a ser priorizada pelo novo governo para impulsionar a economia é a reforma tributária. No entanto, mais da metade dos entrevistados (66%) não acreditam ou entendem serem baixas as chances de sua aprovação em 2023. Apenas 34% vislumbram média ou alta probabilidade de uma reforma tributária passar neste ano.

Crescimento econômico e agenda sustentável

Segundo os participantes, na busca pelo crescimento econômico, o governo também deveria enfatizar o equilíbrio fiscal (51%), segurança jurídica e redução de burocracia (39%), fortalecimento da estabilidade política e democrática (36%) e uma política industrial eficiente e moderna (29%).

Na visão de 51% das empresas participantes, a agenda de sustentabilidade e meio ambiente terá alta relevância em 2023. Outras 31% conferem importância média para a pauta ambiental. Apenas 18% indicaram baixa relevância para o tema em seus negócios no ano.

Entre as áreas de maior interesse das empresas na agenda ambiental e de sustentabilidade, destacaram-se eficiência energética e/ou energias renováveis (62%) e reciclagem, circularidade e manejos de resíduos (40%). Foram citados, ainda, o interesse na redução de gases de efeitos estufa (22%), mercado regulado de carbono (20%) e bioeconomia (20%).

Imagem: Shutterstock 

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