Atividades turísticas crescem 0,7% em julho ante junho, diz IBGE

O segmento opera 6,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia

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O agregado especial de Atividades turísticas cresceu 0,7% em julho ante junho, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento opera 6,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e 1,4% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.

Na comparação com julho de 2022, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 7,8% em julho de 2023, 28ª taxa positiva seguida.

Houve influência do aumento na receita de empresas de transporte aéreo de passageiros, locação de automóveis, restaurantes, serviços de bufê, transporte rodoviário coletivo de passageiros, hotéis e agências de viagens.

Apenas seis das 12 Unidades da Federação investigadas mostraram avanços em julho deste ano ante julho do ano passado, com destaque para São Paulo (9,4%), seguido por Rio de Janeiro (14,0%), Minas Gerais (16,1%) e Bahia (21,5%). Os principais impactos negativos partiram do Ceará (-5,1%) e Distrito Federal (-3,0%).

Maior faturamento em maio desde 2014

O turismo no Brasil teve, em 2023, o maior faturamento para um mês de maio desde 2014, divulgou nesta terça-feira (25) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  O volume de receitas somou R$ 36,1 bilhões, com aumento de 8,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, e de 4% na comparação com abril deste ano.

Na avaliação do presidente da CNC, José Roberto Tadros, o setor tem retomado sua receita com empregabilidade, desenvolvimento de novos negócios e atração de investimentos estrangeiros. Outro indicador desse movimento é que a média de fluxo de aeronaves nos 10 maiores aeroportos do Brasil voltou, em maio, ao nível observado antes da pandemia.

Do ponto de vista do turismo interno, a alta tem relação com o alto custo de viajar para o exterior e com a alta oferta de produtos turísticos brasileiros. Pela ótica do turista estrangeiro, o câmbio e a infraestrutura voltada ao turismo internacional tornam o Brasil uma boa opção.

Com informações de Estadão Conteúdo (Daniela Amorim)
Imagem: Shutterstock

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