Nestlé e Natura estão entre as marcas que consumidores mais associam ao bem-estar

Pesquisa feita pela MindMiners mostra diversidade de serviços que contribuem para as pessoas alcançarem essa sensação

Nestlé, Natura e Nike são as marcas mais associadas ao bem-estar pelos consumidores brasileiros, segundo pesquisa da MindMiners

Nestlé e Natura são as marcas mais associadas ao bem-estar pelos consumidores brasileiros, segundo pesquisa da MindMiners, que atua no mercado de consumer insights. O estudo foi divulgado durante o Human Analytics Conference 2023 nesta quinta, 14.

Segundo a pesquisa, existe uma diversidade de serviços que contribuem para as pessoas alcançarem essa sensação, de chocolates e produtos relacionados a beleza e cuidado pessoal até marcas esportivas, plataformas de streaming e marcas de tecnologia. Nike, Boticário, Netflix, Adidas, Samsung, Coca-Cola e Amazon são outras marcas que aparecem na lista, nesta sequência.

Quando se trata das marcas que mais podem se conectar às necessidades de bem-estar no futuro, as do setor de beleza e cuidado pessoal são as que conquistam um espaço maior na consciência dos consumidores. As mais citadas foram Natura, Boticário, Nivea, Avon, Dove, Nike, Nestlé, Samsung e Shein. As cinco primeiras, assim, são do setor de cosméticos e beleza.

O papel das marcas no encantamento

A MindMiners entrevistou 2 mil pessoas de todo o país, de diversas faixas etárias, com mais de 18 anos e de todas as classes sociais. De acordo com a pesquisa, mais de 84% dos consumidores afirmam que cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física. Ao mesmo tempo, sete em cada dez acreditam que as empresas têm investido pouco no bem-estar e na saúde mental dos seus colaboradores.

Para a empresa de pesquisa, as marcas que conseguirem trazer segurança e paz em meio ao caos serão capazes de proporcionar as sensações de reencanto pela vida e de encantamento das pessoas consigo mesmas, ampliando sua conexão com os consumidores. É importante, no entanto, entender as fases de cada grupo de indivíduos, porque o que representa bem-estar para alguém hoje pode não ser o mesmo amanhã.

“Agora, pós-pandemia e em meio à necessidade de reconexão, é chegada a hora de encontrar novas lentes, mais coloridas e mágicas, para ressignificar nossas relações, nossas emoções e o nosso lugar no mundo. Se o prazer vive nas pequenas coisas, como reencontrar a alegria, o bem-estar e a saúde? E qual o papel das marcas para ajudar os brasileiros neste movimento de reencantamento?”, questiona Danielle Almeida, CMO da MindMiners.

De acordo com a pesquisa, uma parcela dos consumidores brasileiros se sente ansiosa (11%), cansada (9%) e preocupada (8%). Sentimentos como esperança (10%) e felicidade (9%) também aparecem. O estudo ainda fez um levantamento sobre transtornos que mais acometem os brasileiros. Os destaques foram ansiedade (77%), depressão (40%) e distúrbios de sono (18%).

Cerca de 72% dos entrevistados afirmam não ver muito investimento no bem-estar e saúde mental dos colaboradores pelas empresas. Enquanto isso, 43% dizem conseguir conciliar vida pessoal e trabalho, 24% afirmam que o trabalho tem afetado negativamente a saúde mental e 53% concordam que o excesso de trabalho não beneficia o aspecto psicológico.

Compreender as emoções é fundamental

Para a MindMiners, as marcas devem, primeiro, compreender as emoções das pessoas, identificar as situações que causam desconforto e determinar que tipo de recursos podem ser utilizados para promover bem-estar. Inicialmente, é importante também conhecer quais são os grupos mais fragilizados nesse contexto – a pesquisa chama a atenção, nesses casos, para o público feminino e LGBTQIAPN+.

Outra orientação da empresa de pesquisa é que as empresas podem incentivar e devolver os momentos perdidos de autocuidado, ajudando as pessoas a terem as condições necessárias para cuidarem tanto da saúde física quanto da mental. Isso pode ser feito de diversas formas, como por essas ações:

Imagem: Shutterstock

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