A rede Hortifruti, presente no Rio de Janeiro e Espírito Santo, e a Natural da Terra, em São Paulo, foram adquiridas pelo fundo suíço Partners Group e unidas, formando uma só empresa. As marcas desejam estimular a alimentação saudável na população e têm em comum o desafio de ser uma referência em produtos frescos no Brasil.
Com um investimento previsto de R$80 milhões para 2019, o grupo deseja abrir 12 lojas ao longo do ano. Atualmente, são 45 lojas com tamanho médio de 500 a 800 m² e 4 lojas Leve com tamanho de 100 a 200m².
“Acreditamos muito no potencial de uma rede de produtos frescos no Brasil. Por isso nos interessamos pelo perfil de especialistas de ambas, Hortifruti e Natural da Terra. Nossa meta é profissionalizar, expandir e potencializar a proposta de valor da empresa, que é muito bem estabelecida. Estamos investindo no Rio de Janeiro numa época em que poucos empresários estão acreditando no progresso da cidade e, em paralelo, nosso plano de expansão em São Paulo é bastante agressivo”, explicou Gonzalo Fernandez Castro, investidor da PG.
A fusão das marcas é uma maneira de oferecer de forma mais abrangente a excelência na qualidade do produto fresco e natural, e oferecer o mesmo padrão de serviço a todos os clientes. “Somos diferentes dos supermercados tradicionais, temos os alimentos frescos e relacionamento próximo com os nossos clientes como cultura”, falou Luiz Elísio Melo, CEO da empresa.
A rede viabiliza a prática da alimentação saudável. Oferece frutas, legumes, verduras, carnes, peixes em diferentes tamanhos de embalagem, com porções fracionadas, o que ajuda o consumidor a evitar o desperdício e estimula mais idas à loja. Além disso, há o abastecimento de produtos frescos duas vezes ao dia em todas as unidades.
As lojas das marcas estão sendo reformadas para ressaltar, em sua arquitetura e comunicação, o charme do mercado de frescos oferecendo a mesma experiência para as duas marcas. Para isso, o grupo contou com a artista brasileira Joana Lira, responsável pela criação das peças que ilustram e ambientam as lojas.
“O varejo, por natureza, sempre foi orientado para produto. Equilibrar a nova demanda das pessoas com suas raízes operacionais será o grande desafio de qualquer varejista daqui para frente além de criar soluções, com experiências completas, práticas e inspiradoras”, disse Melo.
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