Grupo Mulheres do Brasil sugere protagonismo feminino para mudanças nos negócios

Busca por escritórios sobe após dois anos de trabalho virtual

Happy african american and blonde businesswomen with laptop computer in office

Hoje em dia a mulher tem, cada vez mais, papel muito importante na sociedade, principalmente na área econômica pelo seu crescimento diante do mercado. A afirmação foi feita por Sonia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil, durante o terceiro dia de conteúdo do Global Retail Show, que acontece até o próximo sábado (19).

“O Grupo Mulheres do Brasil, desde 2013, vem trabalhando fortemente para ser protagonista dessa e outras mudanças, com o objetivo de estimular a participação feminina na construção de um Brasil que seja melhor para todos os cidadãos”, explicou.

Terceiro Setor

Em 2015 a empresária decidiu sair da Dudalina para se dedicar a projetos do terceiro setor, voltados para o empreendedorismo feminino. Foi durante um encontro com Luiza Helena Trajano que decidiram criar o grupo Mulheres do Brasil. Por meio do Instituto e outros trabalhos em que está envolvida, concluiu que não faltam mulheres qualificadas para investir em negócios e lamenta: “O microcrédito no Brasil não chega para mulheres invisíveis”.

A partir dessa dificuldade, Hess criou em maio deste ano o fundo Dona de Mim, um facilitador para as que desejam empreender. “Nós mulheres podemos ser protagonistas das mudanças que o Brasil precisa”, afirma. Para a empresária, os projetos oferecerem diferentes conhecimentos para negócios que seria difícil adquirir em outras circunstâncias, e acredita que as mulheres juntas formam uma grande força para a transformação.

Governança

“Quando falamos sobre governança, falamos sobre processos, controles, q2z, estratégia, cultura, riscos, inovação e sustentabilidade. Na verdade, a governança deve ajudar as empresas a tomarem decisões melhores, mudando das decisões individuais para as coletivas”, disse Gabriela durante a sua apresentação. Para ser conselheiro é preciso conhecer o mercado e se atualizar.

“Nosso conselho de administração acompanha o desempenho do Grupo como um todo. A boa governança é aquela possível para aquele momento, dentro de cada sistema e cada estrutura. É preciso também de soft skills para saber o que é adequado para o momento, definir o perfil do conselheiro e suas competências, alinhados aos desafios da empresa”, destacou.

Além da governança corporativa, o Grupo Baumgart investiu ainda na governança familiar para manter, assim, as gerações da família unidas e alinhadas aos negócios. “Trabalhamos a união familiar. Acompanhamos muito de perto os processos sucessórios de familiares e estamos sempre desenvolvendo os membros da família, estimulando-os dentro do seu interesse e competência. Alinhamos a história para ter um senso de pertencimento e tornar esses valores vivos de geração em geração, devendo preservar o patrimônio e a história, pois reinvestimos muito nos negócios e trabalhamos para a geração de valor futuro”, compartilhou.

* Imagem reprodução

Sair da versão mobile