O custo dos medicamentos registraram queda de 1,94% em outubro, na comparação com o mesmo período de 2022, como mostra o Índice de Preços de Medicamentos no e-commerce (IPM-COM). Ao todo, foram monitorados dez medicamentos pertencentes a diferentes grupos e comercializados em seis redes farmacêuticas, com atuação por meio de e-commerce.
Pela primeira vez em muitos meses, todos os remédios apresentaram queda, segundo o levantamento feito pela Precifica, empresa focada em soluções de pricing. Entre os diferentes grupos avaliados, os anti-histamínicos tiveram diminuição recorde, de 36,32% – índice maior que a redução geral dos preços do mês.
Na sequência, antissépticos nasais recuaram 25,94%, os relaxantes musculares, 13,55%, medicamentos hormonais, 8,73%, os antigripais e antitussígenos, 5,58%, antiparasitas, 4,82%, analgésicos e antitérmicos, 3,52%, hipocolesterolêmicos, 2,41%, antialérgicos e broncodilatadores, 2,27%, e antidiabéticos, 0,79% – tendo este último registrado a menor queda.
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 26 de outubro, o subgrupo “produtos farmacêuticos” teve aumento discreto de 0,02% na Região Metropolitana de São Paulo. A diferença é explicada pelo índice oficial ter como base uma quantidade muito maior de itens pesquisados, além de incluir serviços como preços dos planos de saúde, por exemplo. Os indicadores mostram que é preciso atenção e agilidade por parte das farmácias e drogarias na adequação dos preços.
No primeiro bimestre de 2023, os custos dos medicamentos vendidos aos hospitais também baixaram, acumulando queda de 4,96%.
“Definitivamente, para estabelecer valores e promoções com maior precisão, ferramentas de pricing seguem como as melhores opções para os varejistas. Essa tecnologia tem a capacidade de realizar monitoramento em tempo real e analisar dados tanto internos quanto externos. Isso permite sugestão de preços atrativos para os clientes e rentáveis para as farmácias”, enfatiza o CEO da Precifica, Ricardo Ramos.
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