O segmento de artigos para o lar é o que mais tem crescido de nos shopping centers do Brasil. O resultado foi apresentado por meio de um levantamento feito pela Geofusion, empresa de inteligência geográfica, que comparou os dados de lojas de diversos segmentos deste ano, na comparação com 2020. A pesquisa levou em consideração unidades localizadas nos oito principais estados do País.
O aumento registrado na área de artigos de lar foi de 11,13% em relação ao ano passado. Além desse segmento, outros segmentos que também cresceram foram os de conveniência e serviços (9,89%), cuidados pessoais (9,34%), artigos diversos (5,11%) e moda (1,76%).
Em contrapartida, a pesquisa mostra uma retração no segmento de alimentação com 2,49% e no de lazer e cultura com 0,68% em comparação com 2020.
A diretora de Inteligência de Mercado da Geofusion, Susana Figoli, destacou o impacto da pandemia no segmento de artigos de lar. “A reabertura do comércio físico ainda segue a lógica do período mais intenso da pandemia. O consumidor continua investindo na melhoria de sua residência, o que reflete no aumento de lojas desse segmento nos shoppings”, complementa Susana.
Recortes estaduais
Em São Paulo, a movimentação dos segmentos ficou semelhante ao que foi apresentado pela pesquisa, com aumento no de artigos de lar de 19,90% e queda no de alimentação de cerca de 8,55%. Já no Rio de Janeiro, todos os segmentos apresentaram crescimento, sendo que o de cuidados pessoais registrou o maior deles, com 12,53%.
No caso de Minas Gerais, houve um grande avanço nas lojas dedicadas a cultura e lazer, com 15,90%, além de queda no segmento de artigos para o lar de 4,40%. No Distrito Federal, o aumento nos postos de venda também foi no setor de cultura e lazer, com 13,16%; já o segmento de artigos diversos apresentou queda de 8,33%.
Na Bahia e no Ceará, todos os segmentos tiveram aumento de lojas, e o segmento de artigos de lar foi o com maior crescimento nos dois Estados com 22,62% e 38,37%, respectivamente.
O Paraná foi o único Estado que apresentou queda em todos os segmentos, exceto moda, com aumento de 3,39%, e cuidados pessoais, com 3,12%.
Por fim, no Amazonas somente o segmento de cuidados pessoas registrou queda com 6,78%. Já os segmentos de artigos diversos e lar apresentaram o maior crescimento, com 12,98% e 12%, respectivamente.
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