Número de redes em operação no setor diminuiu 1,1%, segundo a Associação Brasileira de Franchising
O faturamento do franchising brasileiro cresceu 8,3% em 2016, chegando a R$ 151,247 bilhões. Os dados, que não consideram a inflação, foram divulgados hoje (13/2) pela ABF (Associação Brasileira de Franchising). O resultado supera a estimativa de 6% a 8% de expansão que havia sido feita pela associação no ano passado.
O segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar apresentou a maior variação de faturamento no período, com 15,5% de crescimento. Destacam-se nesse ramo as redes de clínicas médicas populares, as vendas porta a porta e a entrada de novas marcas no segmento. Serviços Automotivos teve o segundo melhor crescimento no período, com 11,6% de expansão. A ampliação do mercado de seminovos puxou o resultado dessas empresas. Em terceiro lugar ficou o segmento de Moda, com crescimento de 10,4% na comparação com 2015. Alimentação ficou em quarto lugar, com 8,8% de ampliação na receita.
As unidades de franquias em operação somaram 142.593 em 2016 – o número cresceu 3,1% em relação ao ano anterior. A taxa de mortalidade de unidades foi de 5,1%. Em 2015, essa taxa havia sido de 4,4%, e, em de 2014, de 3,7%.
O número de redes de franquia em atividade no Brasil foi de 3.039 em 2016, um decréscimo de 1,1% em relação a 2015, quando havia 3.073 marcas em operação no franchising. O Brasil está no quarto lugar entre os países com maior número de redes de franquia. Em primeiro lugar está a China, com 4.500 redes; em segundo, a Coreia do Sul (4.288); e, em terceiro, os Estados Unidos (3.828). Já em número de unidades de franquia, o Brasil fica em sexto lugar. Os Estados Unidos ficam na primeira posição, com 795.932 unidades. China (330.000) e Japão (260.992) ocupam o segundo e o terceiro lugares, respectivamente.
Em 2016, as franquias alcançaram 42% dos municípios brasileiros – 2.321 de 5.570. A presença havia sido de 40% em 2015. Foram registrados no ano passado 1.192.495 de empregos no sistema de franquias, um crescimento de 0,2% em relação a 2015.
Fonte: PEGN