A Heineken informou que reverteu o prejuízo de 204 milhões de euros registrado em 2020 e obteve lucro líquido de 3,32 bilhões de euros em 2021. O resultado superou o consenso de 2,28 bilhões de euros calculado a partir de previsões de 23 corretoras.
A receita da segunda maior cervejeira do mundo saltou 11,3% na mesma base comparativa, a 21,941 bilhões de euros. Segundo o balanço, a métrica teve impacto cambial negativo de 515 milhões de euros, sobretudo devido ao real brasileiro e ao naira nigeriano.
A empresa destacou o desempenho no Brasil, com crescimento de 10% no volume de cerveja no quarto trimestre. A companhia disse ter se consolidado na liderança do segmento premium, impulsionada pelas marcas Heineken e Eisenbahn.
Segundo a companhia, o portfólio de cerveja premium cresceu responde por mais de 60% do crescimento orgânico total no volume de cerveja em 2021. O crescimento foi amplo, com mais de 60 mercados crescendo dois dígitos em 2021.
Com excelentes desempenhos da Heineken Silver na China e no Vietnã, a Heineken pretende lançar a marca internacionalmente para alcançar mais de 20 mercados em 2022.
Embora tenha apurado ganhos, a Heineken ressaltou que atravessa um contexto desafiador por conta da escalada global da inflação.
Com informações de Estadão Conteúdo (André Marinho)
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