Brasil tem grande possibilidade de aumento de investimento chinês, afirma Alckmin

O vice-presidente da República discursou durante o seminário sobre gás realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)

Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 17, que o Brasil tem uma possibilidade grande de receber um aumento “enorme” dos investimentos chineses, após a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada a Pequim.

Durante abertura de seminário sobre gás realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin citou o interesse brasileiro em ter fábricas de placas fotovoltaicas, assim como de equipamentos de energia renovável, inclusive eólica.

A China promete investimentos no setor. “A China é o maior parceiro comercial do Brasil e temos grande possibilidade de ter aumento de investimento enorme da China no Brasil, além, das compras de produtos brasileiros”, declarou o vice-presidente.

Viagens internacionais

Ao justificar as viagens ao exterior do presidente Lula, Alckmin defendeu os acordos que estão sendo costurados com parceiros internacionais, uma vez que países que não realizam acordos perdem a preferência para os que os fazem.

Ele disse aos empresários da indústria paulista que as missões internacionais começaram na vizinha Argentina, para onde o Brasil exporta produtos industrializados, ou seja, uma pauta de maior valor agregado.

Já ao falar da visita aos Estados Unidos, segundo destino de Lula após a posse, o vice-presidente lembrou que as placas de aço do Brasil foram retiradas de uma lista antidumping de Washington. “Vai aumentar a exportação da siderurgia”, assinalou.

Com informações de Estadão Conteúdo (Eduardo Laguna, Luciana Collet e Jorge Barbosa)

Imagem: Shutterstock

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