O Walmart informou nesta quinta-feira, 18, que registrou prejuízo líquido de US$ 2,09 bilhões em seu quarto trimestre fiscal (encerrado em 31 de janeiro), equivalente a US$ 0,74 por ação. No mesmo período um ano antes, a gigante varejista norte-americana teve lucro de US$ 4,14 bilhões, ou US$ 1,46 por ação.
Com ajustes, o Walmart lucrou US$ 1,39 por ação entre novembro e janeiro, menos do que o consenso de US$ 1,51 de analistas consultados pela FactSet.
Já a receita do Walmart teve expansão anual de 7,3% no trimestre, a US$ 152,07 bilhões, superando a projeção da FactSet, de US$ 148,6 bilhões.
O Walmart também aprovou um novo programa de recompra de ações, no valor de US$ 20 bilhões, e elevou seu dividendo anual por ação, de US$ 2,16 para US$ 2,20.
Maior varejista do mundo, o Walmart tem reduzido sua presença internacional para se concentrar no comércio eletrônico e fazer frente à Amazon. Em apenas algumas semanas, a empresa negociou três operações de longa data que mantinha fora dos Estados Unidos, mostra reportagem do portal Global Retail News.
Venda de operações pelo mundo
Depois de vender o Asda Group para bilionários britânicos e as atividades de varejo na Argentina, o Walmart está se afastando do Japão. A empresa anunciou a venda de 85% das ações da Seiyu GK, uma rede de supermercados com sede em Tóquio, para as firmas de private equity KKR e Rakuten, que ficarão com 65% e 20%, respectivamente. O negócio é avaliado pela Seiyu em US$ 1,6 bilhão.
Considerando-se todas as operações no mundo, o Walmart registrou faturamento de US$ 524 bilhões no exercício encerrado em janeiro de 2020. Com sede nos Estados Unidos, a empresa tem se dedicado a fortalecer o serviço de assinatura Walmart+, que foi lançado em setembro e tem conquistado clientes com rapidez, ameaçando a dominância do Amazon Prime no país.
Com informações Estadão Conteúdo.
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