Pomi Frutas pede autofalência com impacto de perdas provocadas pelo clima adverso

A empresa relatou no documento que "as perdas resultantes do forte granizo foram extremamente impactantes"

Pomi Frutas pede autofalência com impacto de perdas provocadas pelo clima adverso

A Pomi Frutas, que produz e comercializa maçãs in natura e processadas, de Fraiburgo (SC), divulgou Fato Relevante no qual informa pedido de autofalência, conforme orientação da administração da companhia, protocolado nos autos do processo de Recuperação Judicial, em trâmite na 1º Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Concórdia (SC).

A empresa relatou no documento que “as perdas resultantes do forte granizo foram extremamente impactantes”. “A expectativa de colheita de 4 mil toneladas relativa à safra de 2023/2024 sofreu redução de 64,3%, resultando em quantidade de fruta colhida de 1.427 toneladas.

Desse total, 67,93% foram destinados à venda para a indústria, com valor de venda muito abaixo das expectativas”, acrescentou. “O faturamento total de 2024 atingiu o valor de R$ 2.323 mil e a Companhia esgotou o estoque de seu produto”, completou.

Conforme o Fato Relevante, “a situação econômico-financeira da Companhia deteriorou-se rapidamente, comprometendo de forma determinante as suas obrigações financeiras”. “A Companhia convocará Assembleia Geral Extraordinária para ratificação do pedido de autofalência”, declarou.

Pedidos de recuperação judicial aumentam

Em janeiro, foram realizados 149 pedidos de recuperações judiciais no País, segundo dados do Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. O número representa uma alta de 62% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Em relação a dezembro de 2023, o aumento foi de 46,1%.

A maior parte dos requerimentos do período são de Micro e Pequenas empresas, com 99 pedidos de recuperação judicial. Em seguida estão as Médias (32) e Grandes companhias (18). O setor de Serviços foi o que teve o maior volume das requisições no período. Comércio ficou em segundo lugar, seguido pelos setores da Indústria e Primário.

Com informações de Estadão Conteúdo.
Imagem: Shutterstock

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