A cadeia americana de lojas de departamentos, conhecida por vender roupas, cosméticos e joias para a família em cerca de 850 locais, disse que chegou a um acordo com os credores no valor de US$ 900 milhões em financiamentos para ajudar as operações enquanto organiza procedimentos de falência no tribunal federal de Corpus Christi, no Texas.
Segundo a empresa, o empréstimo consiste em US$ 450 milhões em novos financiamentos. O saldo é constituído pela dívida existente sendo “acumulada” para receber o mesmo status legal do novo financiamento que J.C. Penney obteve, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
A varejista disse que tinha um adicional de US $ 500 milhões em dinheiro antes do pedido de falência.
Enquanto a J.C. Penney planeja se reorganizar e emergir dos processos de falência após eliminar bilhões de dólares em dívidas, a varejista deve analisar ainda uma venda como parte dos termos de seu novo financiamento, informou a empresa.
A empresa informou que começaria a fechar algumas lojas permanentemente de forma gradual e que divulgaria mais detalhes nas próximas semanas. Pessoas familiarizadas com o assunto disseram, anteriormente, que, inicialmente, a varejista planeja fechar permanentemente cerca de 200 lojas, dizendo que esse número pode variar dependendo das negociações com os credores.
O pedido de falência limita um longo declínio na cadeia de lojas de departamentos de 118 anos, que já operou mais de 1.600 espaços que se tornaram instalações nos shoppings nos EUA. A empresa , em determinado momento, chegou a empregar quase 200.000 pessoas.
Mesmo antes do surto de coronavírus, a J.C. Penney estava lutando com quase US$ 4 bilhões em dívidas e pressão de varejistas de descontos e empresas de comércio eletrônico.
Grandes varejistas como o Walmart e a Target sufocaram rivais menores ao oferecer roupas a preços muito baixos, inclusive online.
Com informações do portal Reuters.
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