Pesquisa Getnet: Vendas no varejo fecham junho com alta de 6,3%

vendas no varejo

A flexibilização das medidas de distanciamento social, que inclui a reabertura gradativa de comércio, tem refletido no varejo, que fechou junho com alta de 6,3% nas vendas. É o que aponta o IGet, índice que reflete o desempenho do comércio varejista brasileiro. O indicador é medido a partir do volume de transações de pagamento em mais de 47 mil estabelecimentos que usam as máquinas de cartão da Getnet, empresa do Grupo Santander especializada em soluções digitais de meios de pagamento.

O mês de abril havia sido o pior para a atividade econômica, quando as vendas no varejo brasileiro tiveram queda de 26,8%, segundo o medido pelo indicador. Desde então, a economia vem se recuperando gradativamente. O percentual de avanço em junho considera o ajuste sazonal. Em relação ao índice ponderado, que atribui aos desempenhos setoriais os mesmos pesos da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, o crescimento mensal é de 2,8%.

“Os índices de junho revelam o processo de normalização da atividade econômica do País. Observamos os primeiros sinais de retomada em maio e agora em junho, os números se traduzem em melhora”, diz Gustavo Sechin, diretor financeiro da Getnet.

Apesar da alta no mês de junho, na comparação com 2019, a queda é de 12,5%, o que evidencia o nível ainda deprimido de atividade no setor.

Ramos de atividades

Setor que menos retraiu em abril (5,9%), a categoria Supermercados registrou queda marginal (-0,1%), assim como Móveis e Eletrodomésticos (-3,7%). Por outro lado, tiveram alta segmentos como Vestuário (15,2%), Artigos Farmacêuticos (5,5%), Materiais para Escritórios (2,5%) e Livros (10,4%).

Variações entre estados

Rondônia foi o estado com maior crescimento nas vendas no mês: 21%. Piauí fechou junho com 17,8% de expansão, seguido por Ceará (11,3%), Rio Grande do Sul (10,1%), Santa Catarina (8,7%) e São Paulo (8%). Rio de Janeiro, subiu dos 3,7% (maio) para 7%.

Ficaram com déficit os estados do Amapá (-2,6%), Espírito Santo (-2%), Paraná (-0,8%), Mato Grosso do Sul (-4,7%), Goiás (-1,2%) e Distrito Federal (-3,5%).

* Imagem reprodução

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