Como usar a nuvem para hospedar o Firebird e seus aplicativos? Conhecido por ser leve e eficiente em servidores locais, o Firebird é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) relacional, gratuito e de código aberto, que permite armazenar e gerenciar dados. Com foco em SaaS e enterprise, o assunto será tema do painel apresentado por Alexey Kovyazin, presidente da Firebird Foundation e CEO da IBSurgeon, no Dia do ACBr, que ocorrerá nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo. A Mercado&Consumo é correalizadora do evento e faz uma cobertura especial. A ferramenta é utilizada em aplicações corporativas, por exemplo, em empresas de tecnologia, software houses, Windows, Linux e nuvem.
“O Firebird se adapta muito bem à computação em nuvem”, afirma Kovyazin. “Na minha palestra, vou apresentar exemplos de empresas de software no Brasil que utilizam a nuvem para hospedar o Firebird e seus aplicativos, obtendo resultados excelentes”, continua o executivo.
Para alcançar bons resultados, é preciso configurar tanto a ferramenta quanto o sistema de forma adequada. Além disso, é necessário escolher as máquinas virtuais apropriadas. Outro quesito indispensável é com a segurança. Kovyazin recomenda configurar a segurança do banco de dados e usar um plugin de criptografia, incluído no HQbird da IBSurgeon e sempre utilizar as versões mais recentes. Dessa forma, o Firebird protegerá os dados dentro da base e durante a transferência.
Vantagens competitivas
Em comparação a outros bancos de dados populares para SaaS e enterprise, a vantagem do Firebird, segundo o executivo, é ser muito simples de implementar na nuvem, copiar bases entre máquinas virtuais, organizar backups e replicações.
“Como banco de dados empresarial, o Firebird está entrando em uma nova era com as nuvens modernas”, afirma Kovyazin. “Antigamente, quando se falava em web, sempre se mencionava o MySQL, e é verdade que muitos sites o usam em servidores compartilhados. Porém, para desenvolvedores de SaaS, são necessárias mais funções empresariais e maior segurança e, ao mesmo tempo, um motor de SGBD que funcione tanto em microinstâncias quanto em instâncias com 1TB de memória”, avalia.
Outro concorrente forte é o PostgreSQL. Apesar dos pontos positivos, o sistema é mais difícil de gerenciar. Na perspectiva do palestrante, o Oracle está fora dessa liga. “Se você não tiver um banco de dados maior que 5TB, não há necessidade de usá-lo”, pontua.
Melhores práticas para software houses
A mudança para a nuvem é muito fácil. A implementação pode ser feita em minutos, usando docker ou uma imagem geral, e, em seguida, basta copiar a base de dados. As principais questões ficam por conta do aplicativo, que requer avaliações.
“Eu vou fornecer dicas e apresentar exemplos do que pode ser feito em diferentes cenários, com uma base de dados maior por máquina virtual, com várias bases, etc”, diz Kovyazin. Ainda de acordo ele, o painel abordará todos os detalhes técnicos referentes ao tema.
O palestrante trabalhou na Borland, Embarcadero, Microsoft e, depois, começou seu próprio negócio baseado no banco de dados de código aberto Firebird.
O Dia do ACBr
O Dia do ACBr será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, no Espaço Arca, na zona oeste de São Paulo, em parceria com a Mercado&Consumo. A expectativa é receber 2 mil pessoas por dia. O evento é voltado para desenvolvedores de software, donos de negócios de tecnologia, gestores e entusiastas do segmento.
Os participantes têm acesso a diversas atividades, como workshops e palestras, para conhecer as últimas tendências da área. Além disso, diversas marcas mostrarão novidades em seus estandes. O encontro também é uma oportunidade rica de networking entre participantes do ecossistema de softwares, fabricantes, soluções, pagamentos e mais.
Os seis palcos de workshops serão divididos nos seguintes temas: ACBr, Negócios, Meios de Pagamento, Android, Integração e Tecnologias. Entre os nomes confirmados para o palco principal estão Ciro Bottini, que soma 40 anos de experiência como vendedor na TV e no digital, 50 mil horas ao vivo na TV e em lives por todo o Brasil, além de acumular mais de 1.000 de palestras e campanhas realizadas, e Daniel Dias, empresário, palestrante, fundador do instituto que leva seu nome e o maior medalhista paralímpico do mundo.
Os ingressos já estão à venda pela internet.
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