A Alphabet, controladora do Google, disse que planeja eliminar 12 mil empregos, reduzindo seu quadro de funcionários em 6%, no maior corte de vagas da história da empresa num momento de perspectiva econômica mais sombria.
Os cortes ocorrerão em todas as unidades e mercados da Alphabet, embora algumas áreas, como as de recrutamento e projetos fora de negócios estratégicos, devam ser mais afetadas, segundo a empresa.
Como parte de suas próprias medidas de corte de custos, o Google também exigiu, em setembro de 2022, que alguns funcionários se candidatassem a novos empregos se desejassem permanecer na empresa. À época, o Google disse a cerca de metade dos mais de 100 funcionários da incubadora de startups Area 120 que eles precisariam encontrar outros empregos na empresa dentro de 90 dias, disseram pessoas familiarizadas com a decisão.
A decisão vem após um leva de demissões em outras grandes empresas de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Amazon e Meta Platforms, que controla o Facebook.
Demissões em massa
A Microsoft anunciou nesta quarta, 18, a demissão de 10 mil funcionários em todo o mundo, 5% do quadro global de trabalhadores. Ainda não é possível saber como os cortes afetam a operação brasileira.
Em julho de 2022, a Microsoft já havia demitido cerca de 1,8 mil funcionários – equivalente a 1% da empresa. Em outubro, a companhia anunciou novas demissões, mas afirmou que manteria a contratação de profissionais em áreas estratégicas. Ainda assim, cerca de mil pessoas foram demitidas no processo.
Na primeira semana do ano, a Amazon anunciou o corte de 18 mil empregos. É o maior “lay-off” da história da companhia, que tem hoje 1,5 milhão de trabalhadores em todo o mundo.
Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
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