O comércio da Grande São Paulo começou o ano com estoques em situação considerada adequada em 58,8% das lojas, porcentual superior aos 56,2% registrados em dezembro. O dado é da FecomercioSP, entidade que representa empresas de comércio, serviços e turismo do Estado.
Em janeiro do ano passado, 57,2% das lojas tinham estoques adequados – ou seja, a situação atual está um pouco melhor do que a de um ano atrás.
Conforme a FecomercioSP, o número de lojas com estoques acima do normal caiu de 24,1%, em dezembro, para 23,1% neste mês. Também caiu o porcentual de lojas com estoques abaixo do ideal: de 19,7% para 18,1% de um mês para o outro.
Assim, o índice que mede a adequação dos estoques – 117,6 pontos em janeiro – teve uma melhora neste mês, ao marcar variações positivas de 4,7% ante dezembro e de 2,7% em um ano.
Marketplaces
Uma pesquisa realizada pela plataforma Compra Agora, em parceria com o Instituto Locomotiva, desvendou algumas tendências e realidades do varejo de vizinhança. Atacado, distribuidores e vendedor/representante são os canais mais utilizados para fazer compras de reposição de estoque e canal de maior frequência de compra, por exemplo. Já os marketplaces ganham espaço na percepção de conveniência no setor do varejo de vizinhança alimentar.
Entre os motivos que levam a esses canais, o preço é citado como principal para escolha no atacado (45%), varejo (30%), distribuidores (31%) e indústria (27%). Não precisar se deslocar para loja física aparece como principal motivo pela escolha de Marketplaces (31%) e representantes (28%).
Preços e conveniência são apontados como drivers mais importantes para adoção de marketplaces exclusivos para empresas. Custo foi citado por 38%, tempo por 27%, benefícios por 14%, produto por 9%, prazo por 7% e marca por 5%.
Com informações de Estadão Conteúdo.
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