“Já temos mais de 200 marcas estrangeiras em terras brasileiras, o que representa 7,6% do total de marcas franqueadoras no Brasil (sendo que 93 dessas marcas são originadas dos Estados Unidos). Ainda continuamos na rota das redes americanas, pelas condições econômicas favoráveis. O país continua atraindo redes estrangeiras e essa tendência deve continuar pelos próximos anos”, projeta Lyana Bittencourt, diretora de marketing do Grupo Bittencourt, consultoria especializada em redes de franquias, coligadas à GS&MD – Gouvêa de Souza. Confira um trecho da entrevista cedida pela consultora à Revista Mercado & Consumo:
Mercado & Consumo – A entrada de uma marca internacional em solo brasileiro é um processo longo?
Lyana Bittencourt – De certa forma é um processo mais demorado, pois a entrada de uma marca em um mercado internacional exige estudo e planejamento e essa mesma premissa vale para as marcas que estão de olho no Brasil. Dependendo do setor, algumas redes poderão demorar mais tempo para matutar seu negócio no país. O investidor precisará levar em consideração o potencial de crescimento desse negócio no Brasil, a cultura local e o quanto o mercado brasileiro está receptivo ao novo empreendimento.
M&C – Qual a estratégia adotada por essas marcas? Costumam buscar grandes centros ou optam por começar por operações menores, para “testar” o negócio?
LB – Não existe uma regra para uma marca estrangeira que queira operar no Brasil, pois a estratégia dependerá muito do tipo de negócio e do plano de expansão que a franqueadora executará no mercado brasileiro. Temos visto muitas marcas – principalmente de alimentação – começarem suas operações nos aeroportos. É uma boa estratégia, pois há um fluxo grande de pessoas nesses espaços e com tempo disponível para consumo.
Leia a matéria na íntegra na Revista Mercado & Consumo, edição 06.