Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Inovação

Robôs assumem tarefas de risco em fábricas e no campo

Mercado de robôs móveis autônomos deverá crescer 31% ao ano até 2023 no mundo

  • de Redação
  • 4 anos atrás

Empresas brasileiras aceleraram os investimentos em robôs móveis para realizar trabalhos considerados mais perigosos no lugar de empregados. Desde o cachorro-robô de quatro pernas até veículos movidos por rodas e esteiras, a tecnologia está assumindo o risco em serviços expostos a altas temperaturas, grandes alturas e a produtos químicos em diferentes setores.

A mineradora Vale, por exemplo, vai comprar um “cão-robô”, chamado Anymal, por aproximadamente R$ 1 milhão. O robô quadrúpede criado pela suíça Anybotics, com seu rostinho inofensivo, foi adaptado para as operações de fiscalização na área de mineração.

O “cão-robô” realizou neste ano uma prova de conceito na usina de Cauê, em Itabira (MG). Planejou rotas, subiu e desceu escadas, exibiu um mapa da área sob inspeção. Focou ainda em objetos e instrumentos, transmitindo imagens, inclusive com medições de temperatura. No fim do teste, executivos da Vale estavam convencidos de que precisam ter um daqueles.

“Com o robô, eliminamos riscos pertinentes às atividades de inspeções”, diz Rayner Teixeira, analista operacional responsável pelo desenvolvimento do Anymal na Vale. “O robô também nos dá acesso a espaços confinados, como o interior de um moinho.”

Além da compra do Anymal, a Vale desenvolve os próprios robôs, que consumiram investimentos de R$ 2,5 milhões nos últimos anos. Um deles é o EspeleoRobô, projetado inicialmente para mapear cavernas próximas às minas, utilizando rodas e esteiras. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo a Vale, quatro unidades do EspeleoRobô estarão em operação até o fim do ano, em áreas de cobre no Pará e de minério de ferro em Vitória (ES) e Itabira (MG). Serão colocados para realizar inspeções de moinhos de usina, dutos e outros ambientes confinados. “Esses robôs foram criados dentro da Vale pelos próprios empregados e são uma tecnologia em constante evolução”, diz Gustavo Pessin, do ITV.

Em relatório divulgado no início deste mês, a Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês) avaliou que o mercado de robôs móveis autônomos deverá crescer 31% ao ano até 2023 no mundo. A IFR explica que o acelerado avanço de hardwares e softwares está provocando um “boom” em vários segmentos do setor.

Indústria de petróleo deve puxar crescimento

Um dos segmentos que devem puxar o crescimento do uso de robôs na indústria é o de petróleo. Imagine trabalhar pendurado a 30 metros de altura em alto-mar para pintar o casco de uma plataforma de 300 metros de comprimento? Para eliminar esse risco, a Petrobras desenvolveu o “robô pintor”. Formado por cordas e rodas, além de um compressor de ar, é capaz de pintar 300 m² de superfície em uma hora, dez vezes mais do que um humano.

O uso de robôs não é novidade na Petrobras. Na estatal, a fronteira está na combinação de automação com inteligência artificial. A companhia tem 15 projetos em carteira para desenvolvimento de robôs e drones com instituições de ciência e tecnologia, além de startups.

Juliano Dantas, gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, explica que os investimentos em robótica da companhia somam R$ 100 milhões, entre valores realizados e previstos para os próximos anos. Além do “robô pintor”, a Petrobras desenvolve uma espécie de “robô minhoca” – que desobstrui dutos de petróleo – e o CRAS, um robô escalador capaz de se locomover em superfícies quentes.

As máquinas autônomas também chegaram ao campo. A fabricante brasileira de máquinas agrícolas Jacto desenvolveu um robô autônomo pulverizador de pomares, o Arbus 400 JAV. O veículo sobre rodas tem a parte dianteira semelhante a um rosto e espécie de braços de pulverização, no melhor estilo da série de filmes Transformers.

Fernando Gonçalves Neto, diretor-presidente da Jacto, explica que o operador acompanha o robô a distância, por meio de câmeras. “Quando o veículo é autônomo, caso haja névoa química ou excesso de ruído, o operador não estará embarcado. É um benefício de segurança”, diz Gonçalves Neto.

Com informações de Estadão Conteúdo

Imagem: BigStock

  • Categories: Inovação, Notícias
  • Tags: Brasilcrescimentodigitalindústriainovaçãoinvestimentomarcasmineraçãopetróleorobôsserviçostecnologia

Conteúdo Relacionado

Mercado Livre tem novo CEO; confira outras mudanças

de Redação 24 de maio de 2025

Banco do Brasil começa a oferecer Pix Automático a todos os clientes PF e PJ no dia 29

de Redação 23 de maio de 2025

Há 'fortes indícios' de que foco de gripe aviária está contido, diz ministro da Agricultura

de Redação 23 de maio de 2025

Urban Gardeners inova com tecnologia e personalização para os amantes da jardinagem

de Redação 23 de maio de 2025

Azul transporta mais de 10 mi passageiros entre janeiro e abril, alta anual de 9,1%

de Redação 23 de maio de 2025

Ministério da Agricultura alerta para risco de consumo de lotes de 3 marcas de café

de Redação 23 de maio de 2025

JBS aprova reestruturação societária com dupla listagem no Brasil e nos EUA

de Redação 23 de maio de 2025

Americanas abre 70 vagas de estágio para universitários em lojas e centros de distribuição

de Redação 23 de maio de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile