Abrasce prevê alta de 19% nas vendas dos shoppings na Black Friday

Expectativa é de crescimento real de 7% em relação a 2020

Black Friday vem aí: prepare-se para combater as perdas com os furtos - Shutterstock

Com a Black Friday na próxima semana, os shoppings esperam um crescimento nominal de 19% nas vendas na comparação com a mesma data do ano passado, chegando a movimentar R$ 2,9 bilhões. O levantamento é da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Mesmo se for considerada a inflação no período, que chegou a 10,67%, o setor deve ter um resultado positivo nas vendas, de acordo com a associação. A expectativa é de crescimento real de 7% na comparação entre as mesmas datas.

Em média, cada consumidor deve gastar R$ 242, o que representa um valor 5,2% maior que os R$ 230 do ano passado.

Vale lembrar que, em novembro de 2020, os shoppings ainda tinham restrições em relação à quantidade de horas em que podiam ficar abertos, além de operar com capacidade reduzida de público. Hoje, praticamente todas as restrições já foram suspensas ao redor do País.

Já na comparação com a Black Friday de 2019 – antes de a pandemia chegar ao Brasil – a expectativa ainda é de queda nas vendas. O levantamento da Abrasce projeta um recuo nominal de 13%. Para o tíquete médio das compras, a previsão é de alta nominal de 4,3%.

O presidente da Abrasce, Glauco Humai, classifica como importante as perspectivas do setor para a Black Friday, pois demonstra que o varejo nos shoppings está em plena recuperação.

Níveis inferiores ao pré-pandemia

As vendas dos shoppings no Dia dos Namorados, em junho, e no Dia dos Pais, em agosto, tiveram baixas de 23% e 15%, respectivamente, na comparação com as mesmas datas de 2019. Isso mostra que os números do mercado em geral ainda estão inferiores aos níveis pré-pandemia, mas vêm se aproximando dos patamares regulares.

A melhora tem sido resultado do avanço da vacinação do País, que reduziu as restrições para funcionamento dos shoppings e aumentou a confiança da população para circular.

“Muito mais que bons números, é uma perspectiva cada vez mais sólida de um crescimento contínuo no setor”, afirmou o presidente da Abrasce, em nota. “Os lojistas e empresários estão animados com o crescimento nas vendas e com o retorno da população. A Black Friday é um bom termômetro para as vendas de fim de ano e 2022”.

Segundo o levantamento da Abrasce, os lojistas devem oferecer descontos na ordem de 40% nos produtos, mas em alguns casos os cortes nos preços podem alcançar até 70%.

As seguintes categorias devem ser destaques de vendas na Black Friday de 2021: eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário.

Imagem: ShutterStock

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