Estratégia omnicanal é tendência para o setor farmacêutico em 2023

Conexão Farma reuniu 23 mil distribuidores, varejistas e representantes da indústria farmacêutica para debater tendências e o mercado

Estratégia omnicanal é tendência para o setor farmacêutico em 2023

A busca por multicanais na hora da compra, com atendimento personalizado do consumidor, é uma das tendências no setor farmacêutico apontadas durante a Conexão Farma, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de março e recebeu mais de 23 mil pessoas no Expo Center Norte, em São Paulo.

Segundo o professor Ricardo Pastore, que falou sobre o tema em um workshop, a experiência de compra do consumidor se divide em quatro momentos chaves, nesta ordem: pesquisa, concepção, contato efetivo com a loja e avaliação final.

“Os recursos vão chegar e o papel do gestor é acelerar o processo de modernização para vender mais. O varejo do futuro precisa provocar uma experiência positiva, atingir o estado de flow, as tecnologias não podem travar ou não funcionar”, diz.

Com o questionamento se os varejistas estavam realmente preparados, Gustavo Cruz, gerente de ofertas da Linx, destacou que a loja física é um local de experiência de cliente, mas que a realidade hoje é o multicanal, com apps, delivery, livestream, e-commerce, redes sociais e troca de mensagens

“Todos trabalham de formas independentes, mas ao final, precisam ter uma experiência fluida e unificar experiências. É preciso se perguntar ‘estou me colocando à disposição do cliente ou esperando ele vir aqui?’ ‘Meu catálogo digital apresenta todas as informações de compra para o consumidor?’”

Pluralidade do mercado

Outro tema em debate no evento foi a diversidade e representatividade no mercado. Revelando os 4 Rs do Varejo, Reputação, Respeito, Resultado e Relevância, Sandra Takata, presidente do Instituto Mulheres do Varejo, apresentou dados que mostram que as mulheres sofrem preconceito no mundo corporativo quando ficam grávidas e que os homens se sentem mais respeitados pelo seu chefe do que as mulheres.

“Como posso ter uma loja em que compradores mulheres predominam e não ter colaboradoras mulheres em cargos altos? Ou então uma loja em que o público LGBTQIA+ seja maior, sem nenhuma representatividade dentro da empresa? Precisa trazer isso para dentro da sua organização, eles precisam de alguém que saiba das dores”, questionou.

Imagem: Shutterstock

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