A BuzzFeed informou, nesta quinta-feira, 20, que demitirá cerca de 15% de sua força de trabalho e encerrará o BuzzFeed News como uma empresa autônoma, à medida que o fundador e CEO Jonah Peretti disse que a empresa enfrenta “mais desafios do que posso contar nos últimos anos.”
O diretor de receita, Edgar Hernandez, e o diretor de operações, Christian Baesler, deixarão os cargos, informou a empresa.
O foco é reduzir as camadas da organização, simplificar o mix de produtos, “dobrar” os criadores de mídia social e trazer a Inteligência Artificial para o processo de vendas, disse Peretti em um memorando para a equipe.
HuffPost e BuzzFeed.com abrirão “várias funções selecionadas para membros do BuzzFeed News”, disse o CEO.
O HuffPost, que é lucrativo e tem uma “audiência direta e leal”, será a única marca de notícias da mesma empresa, disse Peretti.
Com a notícia, a ação da BuzzFeed despencou quase 20% no pregão regular desta quinta-feira da Nasdaq, em Nova York.
Demissões em massa
Desde o começo do ano, o setor de tecnologia vem demitindo em massa trabalhadores no mundo todo. O número de demissões já corresponde a 64% do total de funcionários dispensados em 2022, de acordo com o relatório do portal de rastreamento demissões em massa, Layoffs.fyi. Foram contabilizadas até o momento 103.767 dispensas.
A Amazon, Meta e Salesforce lideraram a lista de empresas com um maior número de demissões. Ainda há empresas como Microsoft, Google, Tesla e Nvidia. O Twitter despediu no ano passado 50% dos funcionários.
No Brasil, dispensas estão também ocorrendo, sem mencionar os brasileiros que trabalhavam remotamente para empresas estrangeiras. Em janeiro, a brasileira PagBank PagSeguro demitiu 7% do quadro de empregados.
Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires).
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