A startup Food To Save, que atua na redução do desperdício de alimentos, tem oferecido descontos de até 70% em chocolates e produtos sazonais por meio do Food Market, loja da marca com unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O preço dos chocolates aumentou 9,5% em comparação com o ano passado, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nos últimos três anos, os ovos de Páscoa registraram alta acumulada de 43%, impactando o consumo neste período.
“Sabemos que a Páscoa é um momento importante para muitas famílias, e queremos ajudar nossos clientes a celebrar de forma acessível e sustentável. Além de apresentar uma solução de compra mais econômica, também ajudamos a evitar o desperdício de alimentos sazonais, que acabam sendo descartados antes mesmo das datas comemorativas porque estão próximos da data de validade ou possuem pequenas avarias nas embalagens”, afirmou Murilo Ambrogi, cofundador da Food To Save.
Ainda segundo a Fipe, produtos como barras de chocolate e bombons também apresentaram variações de preço. As barras subiram 27,1% no período de um ano, enquanto os bombons registraram alta de 13,6%.
“Nosso foco é oferecer produtos em perfeitas condições de consumo com a garantia de preços mais baixos, sem abrir mão da qualidade. Acreditamos que é possível conciliar economia e responsabilidade ambiental, oferecendo aos nossos clientes a oportunidade de fazer escolhas mais conscientes”, disse o executivo.
Os produtos disponíveis no Food Market variam conforme a disponibilidade das unidades. O acesso à plataforma é feito por meio do aplicativo Food To Save, disponível para os sistemas Android e iOS.
Paulistas vão às compras
A Páscoa de 2025 deve levar aproximadamente 41 milhões de consumidores em São Paulo às compras, aponta levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas.
A estimativa representa um recuo comparado a 2024, acompanhando a tendência nacional de queda no consumo. Os principais motivos de quem não deve ir às compras na Páscoa deste ano são a necessidade de economizar (23%), o endividamento (21%) e o desemprego (20%).
“Mesmo em um cenário de aperto financeiro, o consumidor paulista não abre mão da tradição. A Páscoa é uma data carregada de simbolismo e afeto, e isso se reflete nas intenções de compra”, analisa Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.
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