Minha Quitandinha expande operação no Sudeste por meio de franquias

Rede de minimercados autônomos tem 84 lojas na região; meta é chegar a 150

Minha Quitandinha expande operação no Sudeste por meio de franquias

Guilherme Mauri, Douglas Pena e Marcelo Villares, fundadores do Minha Quitandinha

A rede de minimercados autônomos Minha Quitandinha está expandindo suas operações no Sudeste com um novo modelo de negócio, via franquias. Entre as cidades que receberam as novas unidades da marca, estão Botucatu, São Paulo e Jundiaí (SP), além de Juiz de Fora (MG).

Com as novas inaugurações, a rede Minha Quitandinha passou a ter 84 lojas na região. A expectativa é contar com 150 lojas em funcionamento até dezembro em todo o território nacional. A Minha Quitandinha estima, ainda, alcançar um faturamento de R$ 10,5 milhões.

“A nossa proposta é oferecer uma experiência prática e segura a condomínios residenciais ou comerciais ao disponibilizar lojas que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e sem a necessidade de funcionários. Acreditamos que no formato de franquia o potencial da rede irá se ampliar ainda mais”, diz o CRO da Minha Quitandinha, Douglas Pena.

Honest market

Idealizada em Balneário Camboriú (SC) pelos sócios Guilherme Mauri, Marcelo Villares e Douglas Pena, a rede Minha Quitandinha atua com base no conceito de honest market. Os consumidores realizam as compras sem a intermediação de vendedores. Para adquirir um item, o cliente deve escanear o código de barra do produto e o pagamento será debitado de forma automática no aplicativo da marca via cartão de crédito ou débito. No portfólio, a marca apresenta uma média de 700 itens que vão desde congelados a produtos de limpeza e higiene pessoal.

A startup de varejo atuava, até agora, com base no sistema de licenciamento. Douglas Pena afirma que a transição do modelo de negócio foi incentivada pela ideia de fortalecimento da marca.

“O que nos fez ir em busca dessa mudança foi o posicionamento que buscamos para a empresa, visto que o franchising é chancelado por uma grande entidade, como a ABF, o que reforça a autoridade da rede. Além disso, por conta dessa estrutura, o formato de franquia está assegurado por leis específicas, que não existem no licenciamento. Dessa maneira, tanto nós quanto os empreendedores temos maior garantia de segurança nas operações”, pontua o CRO.

Segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor acelerou a sua recuperação ao fechar o segundo semestre de 2022 com um faturamento de R$ 48 bilhões, o que representa um crescimento de 16,8% em relação ao mesmo período no ano anterior. Em paralelo, o segmento de alimentação foi um dos que mais esteve em destaque ao registrar um aumento de 7%.

Imagem: Divulgação/Pietro Pozzebon 

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