Novembro registra alta na demanda das empresas por crédito

A busca das empresas por crédito cresceu 9,1% em novembro de 2019, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme mostra o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Esta é a oitava alta consecutiva do dado, cujo aumento foi puxado pelo setor de Serviço, com acréscimo de 14,1% em um ano, seguida pelas de Comércio (5,0%) e Indústria (4,4%).

No acumulado dos onze meses de 2019, a variação geral foi 8,6%, com relação a 2018. O segmento de Serviços cresceu 13,1%, seguido por Comércio (5,0%) e Indústria (4,3%), na análise de janeiro a novembro de 2018.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a demanda das empresas apresenta uma constância, refletindo o momento da economia no Brasil. “A alta na procura das empresas por crédito reflete o maior otimismo dos empresários quanto ao cenário econômico após a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso, bem como as expectativas de vendas de final de 2019, superiores às de 2018, levando a maior busca por capital de giro e visando a formação de estoques”, afirma.

Empresas de médio porte continuam sendo as que mais buscam crédito

Seguindo a tendência dos últimos indicadores, a alta anual dos pedidos também está relacionada aos empreendimentos de porte médio, com variação positiva de 12,2% entre novembro deste ano e do ano anterior. Enquanto isso, as micro e pequenas corporações cresceram 9,0% e as grandes 8,6% durante o mesmo período. No acumulado anual, as médias foram as que mais tiveram alta (21,3%), seguidas pelas grandes (20,6%) e micro e pequenas empresas (8,3%).

Sudeste é a única região com crescimento de dois dígitos

Na variação anual, a procura por crédito subiu em todas as regiões de maneira semelhante. Os índices mostram que a maior variação foi na região Sudeste com um aumento de 10,2% em novembro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2018. Veja abaixo os detalhes das outras regiões.

No acumulado dos onze meses deste ano, a maior variação foi no Sudeste (10,7%), seguido por Nordeste (8,8%), Norte (8,6%), Centro-Oeste (8,0%) e Sul (4,3%).

* Imagem reprodução

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