Casal de jovens fatura r$ 15 mil por mês com acessórios de luxo personalizados

Muitos jovens têm o sonho de empreender cedo, mas poucos realmente executam a ideia. Esse não foi o caso de Karina Yassunaga, 24 anos e Eduardo Farias, 25 anos. O casal, que está junto há 11 anos, tirou a ideia do papel e criou a Edwards, e-commerce que vende itens em couro personalizados, em setembro de 2016.

Karina se formou em Negócios de Moda no final de 2014 e Frias em engenharia. Sempre tiveram interesse em abrir um negócio juntos e, com a dificuldade de se inserirem no mercado de trabalho, investiram nesse projeto em 2015.

A proposta da Edwards veio do exterior. Em outros países, principalmente na Europa, diversas marcas de luxo produzem acessórios em couro que são personalizados com as iniciais do comprador.

“Queríamos comprar esses itens e não existia uma opção mais barata e com um acabamento artesanal no Brasil. Então decidimos investir nesse setor”, conta Karina.

O diferencial da marca é que toda a produção é feita pelo casal. “Temos um ateliê na Vila Clementina [bairro de São Paulo] e a gente compra o couro, corta e cola o molde, monta o produto, costura as iniciais e envia para o cliente”, afirma a empreendedora.

Até hoje, foram investidos R$ 30 mil na Edwards sendo que mais de R$ 8 mil foram nas máquinas próprias para produção de itens de couro. Com menos de seis meses no ar, a empresa fatura, em média, R$ 15 mil por mês.

O ticket médio do e-commerce é de R$ 250 e, segundo Karina, um dos objetivos da marca era competir com as marcas de luxo. Na Louis Vuitton, um porta-passaporte personalizado com as iniciais do cliente custa R$ 1800 enquanto na Edwards sai por R$ 200. “Queríamos um produto semelhante, mas com um preço mais acessível”, diz. Além do porta-passaporte, os carros-chefe da Edwards são as cases para celular e as bolsinhas chamadas de pouch.

edwards_itens_couro_personalizados
Para concorrer com marcas como Burberry e Louis Vuitton, o casal decidiu em apostar uma marca que tivesse grande potencial de internacionalização. Por isso, o site da Edwards é bilíngue e tem a opção de pagamento em dólares ou em reais. O Instagram da marca é todo em inglês e possui 1600 seguidores. “70% do nosso fluxo no e-commerce vem do Instagram”, conta Karina.

A Edwards já teve dois clientes internacionais até agora e essa é uma área em que o casal quer muito investir. “Nos próximos seis meses, queremos aumentar nosso faturamento em 30% ao mês e crescer a gama de clientes de outros países”, afirma.

Redação

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