Amazon estaria em negociação com a companhia área Azul para entregar mercadorias

De acordo com informações da Reuters, a gigante Amazon estaria em negociação com a Azul Linhas Aéreas para fazer a entrega de mercadorias no Brasil. A movimentação indica o interesse da companhia de vender produtos diretamente aos consumidores do mercado brasileiro.

A companhia área atende mais da metade dos destinos nacionais cobertos pela rival mais próxima da Amazon. A negociação também indica que a multinacional deseja superar os problemas logísticos brasileiros, como segurança, grande território e o mau estado das estradas.

Representantes das duas empresas não comentaram o assunto.

A Amazon já entrou no mercado varejista brasileiro, mas de forma lenta, primeiramente com livros eletrônicos, em 2012, depois com livros impressos, em 2014 e, finalmente, com a venda terceirizada de produtos em outubro do ano passado. Para realizar as entregas dos produtos vendidos no site do Brasil, a Amazon depende de fornecedores terceirizados.

Em fevereiro, a Reuters publicou que a Amazon estava procurando alugar um galpão de 50 mil metros quadrados nos arredores de São Paulo, em um sinal de que o varejista pode trazer armazenamento e distribuição internamente.

A Reuters divulgou em março que a gigante estava se encontrando com diferentes fabricantes em São Paulo para discutir planos de estocar e vender produtos diretamente. Estas duas movimentações fizeram com que as ações de concorrentes brasileiros da área de comércio virtual, como Magazine Luíza caíssem.

Por meio da parceria com a companhia área, a Amazon teria acesso a mais de 100 aeroportos brasileiros, demonstrando interesse em abrangência nacional. A Azul participa de 18% do mercado nacional de viagens aéreas, pois também trabalha com jatos regionais e aviões turboélice, abrangendo cidades menores, nas quais outras companhias não operam. Além disso, a Azul tem a unidade de carga Azul Cargo Express, que utiliza o excedente de capacidade das aeronaves de passageiros para a realização de entregas rápidas em cidades grandes e pequenas. Também trabalha com serviço especializado em e-commerce, o Azul Cargo E-Commerce. O hub da companhia, em Viracopos, fica a cerca de 45 minutos de carro de um armazém que a Amazon estaria interessado.

A Azul alugou há pouco tem duas aeronaves de carga da Boeing “para apoiar o rápido crescimento de sua unidade de negócios de carga”.

No Brasil, o e-commerce é responsável por cerca de 5% das vendas do mercado varejista, que vale 300 bilhões de dólares. Este percentual é metade da participação do comércio digital nos EUA. Há muito potencial para expansão no mercado brasileiro, que já dobrou nos últimos quatro anos e deve crescer dois dígitos nos próximos anos.

*Imagem reprodução

*Informações retiradas da agência Reuters

Redação

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