Cresce a procura por cartões pré-pagos de jogos online

Entre as opções de presentes para o Dia das Crianças ou para adultos, uma tem crescido: os cartões pré-pagos para jogos online, que possibilita que o ganhador do presente escolha como usar o cartão.

De acordo com Roberto Puccetti, Vice-Presidente da PAGOS – Associação de Gestão de Pagamentos Eletrônicos, este tipo de cartão permite controlar os gastos e pode ser usado para comprar vários tipos de jogos online. “Além disso, não é necessário ter conta bancária ou cartão de crédito para adquirir cartões pré-pagos de jogos on-line, como por exemplo no varejo, o que torna essa modalidade muito acessível para várias finalidades que vão além dos presentes”, afirmou.

O mercado brasileiro de games é hoje o maior da América Latina e fatura, segundo especialistas do setor, cerca de R$ 900 milhões por ano. Os jogos de console e PC’s têm demonstrado crescimento em vendas, mas os jogos online, casuais e de redes sociais, também têm demonstrado taxas de crescimento significativas no mercado nacional. Ao contrário do modelo tradicional, esses games não precisam de pagamento inicial, mas oferecem produtos extras e benefícios para jogadores que compram adicionais online. Este modelo de cobrança é conhecido como “free-to-pay” ou baseado em microtransações.

Existem várias formas de pagamento para estes jogos, mas usar cartão pré-pago é uma das preferidas pelos consumidores, principalmente no varejo. Os cartões permitem acesso às redes de jogos mais populares atualmente e também são comercializados por grandes franquias de lojas de departamento e por lojas online no Brasil. Eles possibilitam a contratação dessas assinaturas através dos próprios consoles de jogos.

“Já que boa parte dos jogos, hoje, podem ser baixados e instalados sem qualquer tipo de cobrança, eles não geram lucro imediato para as desenvolvedoras. Então, a estratégia para monetizar esse tipo de game é oferecer opções ao longo da narrativa para que os jogadores possam ampliar suas conquistas, melhorar suas experiências evoluindo personagens e outras melhorias, dependendo do jogo”, explicou Puccetti.

Este conceito se popularizou com a oferta de aplicativos de jogos no Facebook e nas lojas de aplicativos para dispositivos móveis. A ideia é oferecer os jogos de maneira gratuita para depois lucrar com as chamadas microtransações, que são as compras de itens e melhorias por um preço baixo durante o processo do jogo. Esse modelo faz parte da estratégia que permite ao usuário comprar ou não recursos, independentemente se ele irá continuar ou não a jogar. Assim, dar cartões de jogos para crianças e adolescentes pode ser uma boa opção de presente, pois permitem a aquisição destes adicionais.

*Imagem reprodução

Redação

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