Oferecer máquinas de cartão é fundamental para vendas de fim de ano

Com o final do ano se aproximando, começa a temporada mais quente do comércio brasileiro. Datas como a Black Friday e Natal mobilizam milhões de consumidores – muitos deles, com o orçamento turbinado pelo décimo terceiro salário. A Fecomércio espera um aumento de 4,5% nas vendas do Natal deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. Esta é também a época em que muitas pessoas investem na oferta de produtos e serviços – ou mesmo na abertura de um negócio.

Para quem vende ou pensa em vender pela internet, o cartão é fundamental: 80% das transações no comércio eletrônico são feitas com esse meio de pagamento, segundo pesquisa DataFolha para a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS). Para as micro e pequenas empresas também: levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que aquelas que oferecem ao cliente a possibilidade de pagar com cartão têm desempenho melhor em termos de vendas (aumento de 57%) e de faturamento (55%), em comparação com aquelas que ainda não trabalham com esse meio de pagamento.

De acordo com a PAGOS – Associação de Gestão de Pagamentos Eletrônicos, o mercado de meios de pagamento já se deu conta do potencial desse segmento e passou a oferecer inúmeros produtos e serviços para Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). De acordo com o Sebrae, elas representam cerca de 98,5% do total de empresas privadas do Brasil, respondendo por 27% do PIB e por 54% do total de empregos formais existentes no país.

“Para quem está começando a vender ou tem volume pequeno de vendas, a melhor opção é a máquina que se conecta ao celular, que é mais barata”, explicou Rudy Consoli Mateus, gerente de marketing da PagPop, empresa associada à PAGOS.  “Com ela, a pessoa não perde vendas para clientes que não têm dinheiro ou talão de cheque à mão. Em relação ao cheque, ela tem ainda a vantagem da garantia do pagamento”, afirmou.  Dados do Banco Central mostram que o volume de cheques devolvidos entre junho de 2017 e junho de 2018 alcançou a cifra de R$ 24 bilhões.

A opção por um terminal de cartões deve levar em conta o impacto dos custos, que incluem a conexão de internet. Se a expectativa de volume de compras com cartão compensar, chega a hora de escolher a marca. Rudy, da PAGOS, recomenda verificar a variedade de bandeiras que a máquina aceita e as taxas de transação.

A associação recomenda alguns cuidados para assegurar a eficiência nos serviços prestados com as maquininhas, já que não basta apenas disponibilizar uma boa máquina conectada ao celular para assegurar uma prestação de serviço acessível. Muitas vezes o pequeno empreendedor não dispõe de um celular que permita boa qualidade de conexão bluetooth com a maquininha. Por isso é bom prestar atenção neste quesito e realizar testes antes de adquiri-la, pois quase sempre é o aparelho de pagamento quem leva a culpa pela má prestação do serviço. “Foi inclusive por essa razão que os fabricantes lançaram mais recentemente maquininhas com chip de dados embutido. Essas não dependem do celular para realizar transações com cartão, apesar de serem mais caras”, explicou Carlos Ogata, diretor do comitê de Facilitadores de Pagamento da PAGOS. Outro fator importante para um bom serviço prestado é saber qual operadora do chip de dados trabalha melhor na região onde se encontra o empreendedor.

Com a crescente competição entre as maquininhas, empreendedores já estabelecidos podem optar por trabalhar com mais de uma marca para escolher qual o melhor momento de usar cada uma, de acordo com taxas, condições de parcelamento para os consumidores e prazos de pagamento. E o aumento de vendas do final de ano é uma boa oportunidade para ampliar o número de máquinas à disposição dos consumidores.

Quem pensar em trocar ou ampliar a gama de maquininhas deve ficar de olho nas novas opções equipadas com Android.  “Máquinas carregada com sistema operacional Android se transformam em pequenas unidades de inteligência do negócio”, explicou Rudy.  “Assim como acontece com os celulares, o sistema permitirá a instalação de inúmeros aplicativos. Algumas delas já vêm com apps de gestão financeira”, explicou.

Atualmente existem quase duas dezenas de marcas de máquinas e serviços que transacionam cartões, o que garante um alto nível de competitividade. No primeiro semestre deste ano, o valor transacionado em cartões de crédito, débito e pré-pagos foi de quase R$ 720 bilhões em 8,8 bilhões de transações.

*Imagem reprodução

Redação

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