Rede de pizzarias Domino’s investe em expansão com lojas próprias

Após ser comprada pelo fundo de investimentos Vinci Partners, em um negócio estimado em R$ 300 milhões, a rede de pizzarias Domino’s investirá R$ 250 milhões em um projeto de expansão de cinco anos, baseado no uso de tecnologia, que prevê a abertura de mais 460 pontos de venda no país – hoje são 241.

A ideia é copiar o modelo voltado ao delivery que fez a marca crescer nos Estados Unidos, onde tem 31% do mercado de entrega de pizza. Sob nova gestão, a Domino’s pretende se tornar uma rede mais paulista, e menos fluminense. Para isso, transferiu sua fábrica de massas para São Paulo. “Normalmente, um varejista tem três vezes mais lojas em São Paulo do que no Rio”, disse Carlos Eduardo Martins e Silva, sócio da Vinci e presidente da Domino’s no Brasil. “Neste ano, o Estado de São Paulo já deve ultrapassar o do Rio.”

A empresa também deixará de ser uma rede de franquias para atuar principalmente com lojas próprias. O objetivo é ter maior controle da operação e crescer de forma acelerada, sem depender da capacidade financeira dos franqueados.

Quando a Vinci assumiu a Domino’s, das 217 lojas da rede, apenas sete eram próprias. “Em 2019, devemos abrir 70 lojas, mais que dobrando o ritmo de crescimento. Esse número irá para 100 a partir de 2020 e entre 70% e 80% das lojas serão próprias”, disse Silva, que conduziu a expansão do Burger King no Brasil.

Essa mudança fará com que os canais de faturamento também se alterem. Hoje, parte importante da receita vem da revenda de ingredientes para franquias – a Domino’s não divulga os números. Como as unidades passarão a ser próprias, essa fonte deve se diluir.

O presidente da rede para as Américas, Russel Weiner, acredita que novas tecnologias devem ser implementadas no Brasil para ajudar no processo de expansã9o. Nos EUA, é possível comprar uma pizza da marca clicando em apenas um ícone do aplicativo ou enviando um Emoji. “Há uma conexão da marca com tecnologia. Queremos trazer isso”, falou.

Os restaurantes delivery tendem a ter crescimento maior. Além disso, o uso de tecnologia nos Estados Unidos ajudou a companhia a entender melhor os hábitos do consumidor, além de auxiliar no aprimoramento da rede de fornecedores.

Com vendas na casa dos R$ 400 milhões por ano, a empresa, no entanto, continuará tendo espaço para o cliente consumir no local, com presença menor em cidades do interior.

Fonte: Agência Estado

* Imagem reprodução

Redação

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