Unilever, Tesco e Nestlé são as mais preparadas para substituir carne

Unilever, Tesco e Nestlé estão entre as empresas mais preparadas para atender a tendência crescente de consumo de substitutos vegetais para a carne, de acordo com um relatório da coalização FAIRR, grupo de investidores que administra 5 trilhões de dólares em ativos.

O levantamento mostrou que 25 grandes varejistas e fabricantes estão desenvolvendo estratégias para produzir e comercializar produtos protéticos sustentáveis, reconhecendo o risco de uma estratégia dependente de proteína animal.

“Muitas começaram agora uma jornada para diversificar os produtos proteicos, deixando de apostar predominantemente em itens feitos de animais, para investir em fontes de baixo carbono e menos intensivas em recursos feitos com plantas”, disse Jeremy Coller, fundador da FAIRR, que inclui instituições como a UBS e a Schroders.

Unilever, Tesco e Nestlé ocuparam o topo do ranking por seu trabalho em entender o impacto e reduzir os riscos associados à agricultura intensiva, como a emissão de gases de efeito estufa.

As empresas também estão entre as companhias com fortes programas de fornecimento sustentável e metas para reduzir emissões de poluentes, disse Aarti Ramachandran, chefe de pesquisa e envolvimento da FAIRR.

O relatório, intitulado “Appetite for Disruption”, revelou que 87% dos varejistas estão aumentando a quantidade de seus produtos vegetais de marca própria, enquanto 64% das 25 empresas consultadas pela FAIRR fazem referências a produtos “veganos” e “à base de plantas” em seus relatórios anuais.

O mercado de proteína alternativa decolou, em parte, devido à inclusão de tais produtos em cadeias de restaurantes globais, como Burger King e McDonald’s, assim como pela oferta bem sucedida de ações da produtora norte-americana de carne vegetal Beyond Meat.

O mercado alternativo de proteína agora está avaliado em 19,5 bilhões de dólares e deverá capturar 10% do mercado global de carne, segundo o relatório, que cita pesquisas do Barclays e do JPMorgan. O mercado deve atingir 100 bilhões de dólares em valor em 15 anos.

“Não podemos enfrentar a mudança climática… a menos que as empresas alimentícias diversifiquem mais rapidamente seus portfólios de proteína saindo da agricultura animal”, disse Coller.

Fonte: Reuters
* Imagem reprodução

Redação

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