Sete lições sobre varejo digital com os líderes da Netshoes e T.Group

O mercado de lojas virtuais tem crescido cada vez mais e com isso novas oportunidades para o varejo tem ampliado o setor. Com o mercado digital, as empresas ficam mais globalizadas, possibilitando um comércio sem barreiras, porém é preciso cudado com as fraudes neste ambiente. Nesta manhã (5 de agosto), o Mercado&Consumo em Alerta recebeu Márcio Kumruian, CEO da Netshoes; Pedro Chiamulera, CEO do T. Group e fundador da ClearSale em mais uma edição do seu webinar gratuito.

No bate papo, mediado por Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da Gouvêa, os dois executivos abordaram temas como segurança de dados, perfomance das lojas online, relacionamento com o cliente, vantagens do marketplace, pagamentos digitais e demais itens que envolvem o universo do e-commerce. A seguir você tem uma lista com sete pontos destacados e que podem ser incorporados em sua empresa.

1 – Proteção de transações não dispensa o fator humano. Há nuances de “criatividade” na fraude que as pessoas antecipam melhor que a máquina. A melhor performance é uma combinação de sistemas de data science – 60 no caso da Clearsale e 100 analistas e um sistema sofisticado de layers humanos. A combinação de inteligência artificial com a humana é imprescindível;

2 – Com a entrada do pequeno e médio empresário nos marketplaces teremos um grande desenvolvimento desta plataforma no país. É uma venda com menos fricção e que permite ao empresário colocar atenção no seu canal. Este movimento irá apoiar também na formalização do país;

3 – Perda em fraude deve incluir incidência. Um exemplo. Segundo a Clearsale a perda em valor no primeiro semestre girou em torno de 0,20% do valor da transação, os ataques 4% e em celulares 10%. É importante ter cuidado com produtos de alto valor de revenda, que recebem maior número de ataques. Porém para o varejo restringir não é um bom negócio, é necessário ter aprovação e no caso da Clearsale este patamar é de 97% automaticamente;

4 – Um novo player em e-commerce deve analisar a entrada em um marketplace para não precisar investir dinheiro, recursos humanos e energia em todo o ecossistema enquanto precisa dar atenção ao seu negócio. Além de ser um ambiente protegido de fraude, antecipação de valor e soluções amplas em várias modalidades;

5 – O modelo de troca e devolução é de muita desconfiança (devolver a compra e depois receber o produto trocado). A empresa não acredita no cliente ao exigir esta dinâmica e o fato é que 3% da fraude é maliciosa, o restante é penalizado pela minoria. Mudar para um sistema de confiança (trocar e depois devolver) poderia retirar a fricção do e-commerce;

6 – No varejo digital, tudo gravita em torno do cliente. O varejo físico é uma questão de real state e o digital a questão é o cliente. No e-commerce tudo começa com dados para melhorar mix, margem e atendimento. As informações de navegação e de consumo aprimorar a eficiência da cadeia.

7 – O sucesso da transferência de dinheiro no e-commerce é de 1%, e via boleto é de 20%. A transformação dos pagamentos digitais que irá acontecer agora por meio dos pagamentos instantâneos no Brasil potencializado pelo PIX, irá trazer agilidade, estimular a economia, diminuir custos, pulverizar iniciativas e reduzir a intervenção financeira no processo. Será um marco no varejo e no e-commerce.

* Imagem reprodução

Redação

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