Rui Costa adverte sobre ‘falsa expectativa’ de que Voa Brasil resolverá preço das passagens

O ministro ressaltou que a finalidade do programa é estimular o uso para pessoas que nunca usaram aviação ou usam raramente

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou na manhã desta quinta-feira, 21, que apesar da importância do programa Voa Brasil, não se pode criar a “falsa expectativa” de que ele resolverá o custo das passagens aéreas de forma geral no Brasil.

Segundo o ministro, está sendo discutido com as companhias soluções para temas como o preço do combustível e o excesso de judicialização para, aí sim, resolver o preço das passagens.

“O programa tem uma finalidade que é estimular o uso para pessoas que nunca usaram aviação ou usam raramente, e de alguma forma para público segmentado, como aposentados. O programa não tem a função de criar a falsa expectativa de que isso é para resolver o problema do custo da passagem no Brasil”, disse Rui Costa, em entrevista à TV Brasil.

A data de lançamento do Voa Brasil não foi divulgada, segundo Rui Costa. O responsável pelo projeto, Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos, pretende dar início formal ao projeto “o quanto antes”.

Pedido de ajuda

Em comunicado conjunto, assinado no mês passado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Latinoamericana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (Jurcaib), sobre os desafios de desenvolver o mercado aéreo doméstico brasileiro. Juntas, as entidades representam mais de 320 empresas aéreas de 120 países, inclusive todas as empresas brasileiras e internacionais que operam no Brasil.

As companhias reivindicam acesso ao crédito doméstico, com a criação de linhas de crédito direcionadas ao setor e a revisão na atual política de preços praticada para o combustível da aviação (QAV), com vistas a reduzir a elevada diferença entre o preço do QAV no Brasil e o preço observado nos demais países do mundo, resultando em um menor custo para se operar aeronaves no mercado doméstico, permitindo aumento de investimentos das empresas.

Com informações de Estadão Conteúdo (Matheus de Souza)
Imagem: Shutterstock

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