O Google, da Alphabet, vai abrir sua primeira loja física na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, neste verão. A loja ficará no bairro de Chelsea, perto do campus da empresa, que abriga mais de 11 mil funcionários.
O Google, que criou lojas pop-up no passado para promover seus produtos, vai vender smartphones da linha Pixel, notebooks Pixelbooks, pulseiras inteligentes Fitbit e dispositivos domésticos da Nest. A loja também servirá como local de atendimento ao cliente e retirada de pedidos feitos online.
Com esse movimento, o Google começa a trilhar um caminho que já foi feito pela Apple, que há 20 anos começou a operar lojas físicas e a fornecer serviços presenciais para aumentar as vendas. Atualmente, a Apple tem 270 lojas nos Estados Unidos, além de outras no exterior.
Conglomerado de empresas
A Alphabet Inc. é uma holding e um conglomerado que possui diretamente várias empresas que foram pertencentes ou vinculadas ao Google, incluindo o próprio Google. A empresa está sediada na Califórnia e foi fundada por Larry Page e Sergey Brin. A partir de dezembro de 2019, o CEO da empresa passou a ser Sundar Pichai.
Em abril, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu a favor da Alphabet em uma batalha multibilionária com a Oracle sobre elementos do sistema operacional do smartphone Android, uma decisão que pode enfraquecer as proteções de direitos autorais de software, mas permitiria aos desenvolvedores mais espaço para usarem os produtos uns dos outros.
O tribunal, com uma votação de seis a dois, rejeitou uma decisão de primeira instância para a Oracle que dizia que o Android infringia seus direitos autorais sobre a plataforma de software Java. A Suprema Corte disse que a cópia do Google de algum código da API Java era um uso justo. APIs, ou interfaces de programação de aplicativos, são pacotes pré-escritos de código de computador que permitem que programas, sites ou aplicativos conversem entre si.
A Oracle, que adquiriu a tecnologia Java quando comprou a Sun Microsystems em 2010, acusou o Google de copiar ilegalmente mais de 11 mil linhas de código Java API para desenvolver o Android. A Oracle já havia solicitado indenizações de até US$ 9 bilhões do Google, embora a empresa pudesse ter enfrentado desafios para cobrar tanto em processos penais se tivesse vencido no tribunal superior.
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