Segundo o gerente de Canais do Boticário, o consumidor de hoje é multicanal

Frederico Capelão

A Mercado & Consumo reuniu nesta manhã (21) Karinna Morais, gestora de Marketing da Posigraf; Marion Gonçalves, gerente Nacional de Vendas da Loghaus (Posthaus); Frederico Capelão, gerente de Canais do Boticário e Thiago Concer, especialista em vendas e fundador do movimento “Orgulho de ser vendedor” para uma conversa sobre vendas ativas.

Em sua participação, o executivo do Grupo Boticário, dono das marcas O Boticário, Eudora, Beautybox, Vult, Multi B, Beleza na Web, afirmou que o seu revendedor é multimarca e não comercializa apenas os produtos do O Boticário, por exemplo. Segundo ele, mesmo com esse mix no portfólio dos consultores, eles colaboram com a capilaridade das marcas em diversas regiões do país. “Temos diversos revendedores espalhados pelo Brasil, dos mais variados grupos e classes sociais. Eles são responsáveis por chegarem onde não conseguimos estar presentes com os nossos catálogos e ofertas”, disse.

Frederico contou que no final de março todas as lojas foram fechadas devido a pandemia de coronavírus, ação que impactou diretamente nas vendas no primeiro mês de fechamento, mas, nos últimos dois meses já foi possível recuperar as perdas anteriores. “Já estamos vendendo mais que o mesmo período do ano passado”, comemorou o executivo.

Neste período, o comércio eletrônico e as vendas diretas ajudaram a manter a empresa ativa. “O consumidor de hoje é multicanal, por isso aproveitamos as revendedoras e as lojas para ativar as vendas distribuindo cupons de desconto para as compras pelo site. Fizemos uma mudança rápida no formato e aproveitamos algumas iniciativas que ainda estavam em fase de teste”, afirmou o Frederico que contou ainda que a empresa revisou a estratégia para reduzir despesas, rever o plano de investimentos, garantir a segurança dos funcionários e parceiros, além de contribuir com a população.

Sobre os desafios do período, o gerente de Canais disse que estoque, experimentação dos produtos foram dois pontos críticos. “Nossa maior preocupação foi a de sempre entregar os produtos até a outra ponta, e no caso das revendedoras, que muitas vezes não têm estoque, a ausência de alguns itens impacta diretamente nas vendas. Assim como o teste de maquiagem, por exemplo. Como uma cliente vai comprar um batom sem antes testa-lo em sua pele?”, e completou estamos apostando cada vez mais em tecnologias que facilitem a experiência de compras dos consumidores, no caso dos cosméticos, a implantação de um espelho virtual para maquiagens é uma das soluções em loja para que a cliente possa simular a cor de uma base para sua pele, por exemplo”, concluiu.

* Imagem reprodução

Sair da versão mobile