Por Priscila Guerreiro*
Hoje, a capacidade de gerar e utilizar dados para a gestão dos negócios é o que torna empresas mais eficientes, lucrativas e preparadas para lidar com os reveses do mercado. Diante da quantidade de informação disponível que gera valor às operações, NÃO SE PODE MAIS IGNORAR O BIG DATA. Novas tecnologias possibilitam o processamento e análise de enormes volumes de dados e para extrair valor real, as empresas precisam desenvolver capacidades internas para transformar os dados gerados ou adquiridos em planos de execução assertivos.
Conhecer as características que explicam os níveis de rentabilidade dos melhores clientes é imprescindível para endereçar novos mercados com o perfil desejado e aderente à proposta de valor da companhia. Conhecer o que cada segmento de clientes estima numa oferta de valor, permite orientar os esforços de venda e racionalizar o orçamento operacional. SEM DADOS, SOMOS APENAS PESSOAS COM OPINIÕES.
A demanda por informação relevante e atualizada é ainda mais evidente quando o mercado é afetado por variáveis tão sensíveis e instáveis, como é o momento em que o Brasil está atravessando. Altos índices de desemprego (batendo a casa dos 11,3% em junho de 2016 contra 6,8% em junho de 2014), redução da renda média, da disponibilidade de crédito e da confiança do consumidor influenciam diretamente a retração do consumo, fazendo com que as empresas tenham que reagir encolhendo suas estruturas e custos de operação para manter a competitividade. Alguns dizem que elas estão ficando “mais magrinhas”, aprendendo a direcionar investimentos para atividades que geram mais valor, mas essa racionalização demanda um processo de tomada de decisão sustentado por hipóteses e baseado em dados e fatos.
Informação já é o ativo mais valioso das empresas modernas. Segundo o Gartner, 70% das grandes organizações já compram dados externos para sustentar suas estratégias e planos táticos; e prevê ainda que 100% delas o farão até 2019. O valor de mercado da informação é personificado em exemplos claros de empresas que já despontam como as mais valiosas do mundo como o Facebook, Google, Amazon, AirBnb, Uber, entre outros, que têm pouquíssimo, ou nenhum ativo fixo. Seus modelos de negócio são voltados para o processamento e gestão da informação, intermediando relações entre usuários (pessoas físicas ou jurídicas). Não há como questionar que o valor futuro das empresas depende de uma gestão analítica eficiente, esse é um caminho sem volta.
Na GS&MD – Gouvêa de Souza buscamos sempre inovações que tragam aumento efetivo da eficiência para os nossos clientes e por isso, desenvolvemos soluções de BIG DATA por meio de uma plataforma web (Software As A Service) que reúne informações de todos os CNPJs e CPFs do Brasil, provenientes de mais de três mil fontes de dados atualizados semanalmente. A plataforma disponibiliza aplicações de busca, geo-referenciamento, mapas de rede de relacionamento societário e prospecção de leads comerciais através de aplicativo mobile; ajudando empresas a endereçar seus mercados potenciais – da estratégia à execução – de forma assertiva e simplificada.
É inquestionável que a disponibilidade de informação é cada vez mais necessária, mas a complexidade de gestão e acesso, hoje já é dispensável!
*Priscila Guerreiro (priscila.guerreiro@gsmd.com.br) é gerente de Inteligência de Mercado e Head de BIG DATA da GS&MD – Gouvêa de Souza