Para o marketing, o papel da tecnologia é gerar informação e experiências

Na última semana aconteceu, aqui em San Francisco – USA, a 3ª edição do MOCIAL+, evento promovido pelo ICSC – International Council of Shopping Centers que aborda o SoLoMo, sigla que em inglês que significa: Social, Local & Mobile. Essas três palavrinhas traduzem conceitos que, apesar de não serem novos, apresentam cada vez maior importância para o marketing de shopping centers.

Também não é novidade que o consumidor está cada vez mais habilitado, conectado e inconstante, o que traz como consequência mudanças cada vez mais velozes no seu padrão de consumo. Por isso mesmo, torna-se essencial para os shoppings realizarem a leitura das informações que seus clientes deixam pelo caminho durante sua jornada, seja em casa, no PDV ou mesmo nas redes sociais. O varejo e os shoppings americanos já incorporaram tecnologia suficiente para monitorar e analisar o comportamento online ou off-line dos seus clientes de maneira a entregar para cada pessoa uma experiência única.

O fato de que o varejo e os shoppings americanos investiram fortemente em novas tecnologias nos últimos dois anos, significa que a tecnologia em si não é mais um diferencial tão relevante como antes. A diferenciação verdadeira se dará, isso sim, na forma como essa tecnologia será aplicada ao negócio e como ela se conectará aos diversos consumidores na forma de experiências capazes de tornar mais fácil e divertida a interação deles com as lojas e seus produtos.

Portanto, é necessário pensar em escala, alinhando conteúdo, dispositivos, dados e gerenciamento de dados para gerar informações sobre nossos shoppers. Um gerenciamento eficaz pode trazer insights fundamentais para assegurar melhores resultados, proporcionando vantagens para conseguir acompanhar as mudanças em tempo real.

Em resumo, tecnologia não é fim e sim meio para conhecer melhor os clientes e proporcionar melhores experiências. Isso pode parecer extremamente complexo, quando nos deparamos com o volume de soluções tecnológicas disponíveis no mercado. As barreiras relacionadas a restrição de budget e tempo são outros fatores que nos afastam da iniciativa de pensar e fazer diferente.  A boa noticia é que você não precisa começar grande.

Quer uma maneira de começar pequeno? Então siga esses passos:

Lembre-se que se ainda não começou a se preocupar com o mapeamento da experiência do seu consumidor é importante se movimentar logo.

NOTA: No LATAM Retail Show, experiências e tecnologias para conhecimento dos consumidores de shopping centers serão tema de um painel no dia 23/9, com a participação do sócio-diretor da GS&BW, Luiz Alberto Marinho, e também de Juanita Gutierres, gerente-geral do Centro Comercial Santafé, de Medellin, na Colômbia; e de Diego del Rio, gerente de Marketing do Grupo IRSA, da Argentina.

 

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