O Brasil é o segundo país mais entusiasmado com os potenciais da Inteligência Artificial (IA), de acordo com o levantamento “IA Generativa: o que os consumidores desejam” realizado pela consultoria Thoughtworks com 10 mil pessoas em 10 países pelo mundo.
Entre as razões para toda essa animação com a tecnologia estão a eficiência operacional e a rentabilidade que ela traz para os negócios. Em um estudo conduzido pela McKinsey foi estimado que a IA generativa pode adicionar entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões em valor anual às empresas, e o relatório “Estado da IA na organização”, realizado pela Deloitte em 2022, com mais de 2.600 líderes, constatou que 94% deles acreditam que a IA pode transformar o setor nos próximos anos.
“É importante identificar o que tem causado essa espécie de subaproveitamento da IA, ou seja, o que pode estar errado no plano de ação. Do contrário, corremos o risco de aumentarmos a distância entre quem já vivencia os benefícios com mais plenitude e quem ainda está se esforçando para isso”, afirma Edgar Garcia, vice-presidente da UiPath para a América Latina.
Muitas empresas ainda encontram dificuldades para progredir em suas agendas de automação e IA. O relatório da Deloitte estima que 74% das lideranças consultadas ainda não conseguem capturar retorno, ou valor suficiente, das ações em Inteligência Artificial já implementadas.
A falta de experiência e conhecimento sobre a Inteligência Artificial deixa muitos executivos apreensivos e inseguros para o ganho de escala no uso da IA, segundo o Índice Global de Adoção de IA da IBM 2023.
Com informações de Mercado&Tech.
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