Foxconn, fornecedora da Apple, enfrenta investigações na China

A empresa de eletrônicos enfrenta investigações por impostos e uso de terra no País

A Foxconn, uma das maiores fornecedoras da Apple, disse que está cooperando com autoridades chinesas, após uma mídia estatal chinesa informar que a empresa de eletrônicos enfrenta investigações por impostos e uso de terra na China.

A Foxconn, uma das maiores fornecedoras da Apple, disse que está cooperando com autoridades chinesas, após uma mídia estatal chinesa informar que a empresa de eletrônicos enfrenta investigações por impostos e uso de terra na China.

O jornal estatal Global Times reportou no domingo (22) que autoridades tributárias chinesas estão analisando instalações da Foxconn no sul da província de Guangdong e leste da Jiangsu, enquanto autoridades de recursos naturais lideram investigações sobre uso de terra nas províncias de Henan e Hubei. De acordo com a última lista de fornecedores da Apple, a Foxconn fabrica para a Apple em três das províncias citadas.

A Foxconn, conhecida formalmente como Hon Hai Precision Industry, emitiu uma declaração no mesmo dia respondendo aos relatos da mídia sobre as investigações das autoridades chinesas e afirmando seu compromisso de cumprir a lei. “Cooperaremos ativamente com as unidades relevantes no trabalho e nas operações relacionadas”, disse o comunicado.

O fundador da Foxconn, Terry Gou, deixou o conselho de diretores da empresa em setembro, dias após anunciar sua candidatura na corrida presidencial de Taiwan. Os críticos de Gou dizem que seus interesses comerciais na China o tornam suscetível à pressão de Pequim.

Índia

Em junho, a Foxconn desistiu de um acordo de US$ 19,5 bilhões (R$ 95,6 bilhões) com a gigante mineradora indiana Vedanta para construir uma fábrica de chips no país. As informações são de reportagem da BBC.

Há menos de um ano, as empresas anunciaram planos para montar a instalação no Estado de Gujarat. Alguns analistas dizem que isso representa um revés nas metas da indústria de tecnologia do país. Porém, Rajeev Chandrasekhar, ministro de Estado de Eletrônica e Tecnologia da Informação da Índia, disse que a desistência não deve ter impacto nas ambições de fabricação local de chips.

“Houve reconhecimento de ambos os lados de que o projeto não estava avançando rápido o suficiente”, disse a Foxconn, com sede em Taiwan, em comunicado. “Havia lacunas desafiadoras que não conseguimos superar sem problemas, bem como questões externas não relacionadas ao projeto”, acrescentou a empresa.

Imagem: Shutterstock

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