Robôs que atendem clientes, lojas com performances de música e teatro, assistentes virtuais que fazem as compras para você: essas são algumas das novidades apresentadas durante a última edição do Retail Big Show, encontro mundial do varejo, realizado em Nova York, com promoção da Nacional Retail Federation (Federação Nacional do Varejo dos EUA). Durante três dias, o evento reuniu 35 mil participantes de 94 países – a maior delegação estrangeira foi a do Brasil, com 1.306 participantes.
Valorização do vendedor
Não adianta investir em tecnologia, se a loja não contar com funcionários bem preparados, capazes de engajar o consumidor e de fazer uso de todas ferramentas à sua disposição. “Robôs não vão proporcionar uma experiência de compra inesquecível para o cliente. Só pessoas são capazes de fazer isso”, diz Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral do Grupo GS& Gouvêa de Souza. Para contar com os melhores funcionários, as lojas devem investir em capacitação contínua, capaz de estimular os empregados a crescer dentro da empresa. Quem procura funcionários capazes de lidar com análise de dados deve recrutar em universidades, onde estão os talentos mais promissores da tecnologia.
Ponto de venda teatral
A preocupação em conquistar o cliente está levando as lojas a criarem ambientes inusitados, que usam recursos performáticos e audiovisuais para entreter o consumidor. A ideia é proporcionar diversão e bem-estar: a compra é uma consequência. Bons exemplos dessa tendência são a loja da Nike no bairro do Sonho, em Nova York, e a nova Apple Sore de San Francisco, que se transformaram em ponto de encontro de clientes apaixonados pelas marcas.
Celular no centro de tudo
Esqueça o multicanal: o empreendedor deve focar, mais do que nunca, no celular, onipresente na vida dos consumidores. O dispositivo serve tanto para vender quanto para influenciar o cliente a se engajar com a sua marca, com ferramentas de relacionamento e interação. É fundamental marcar presença nas redes sociais de maneira bem-humorada e em sintonia com a linguagem do público-alvo.
Realidade aumentada e realidade virtual
As duas tecnologias servem não apenas para conquistar o cliente, mas também para ajudar na gestão da loja. Óculos de realidade virtual auxiliam os funcionários ná hora de planejar o estoque e a exposição dos produtos. Já a realidade aumentada é usada por lojas como Lowes, de utilidades para a casa, e Ikea, de decoração, para ajudar o cliente a imaginar como determinado produto irá ficar na sua sala ou no seu quarto.
Inteligência artificial
Assistentes virtuais como a Siri, da Apple, a Cortana, da Microsoft, e a Alexa, da Amazon, estão cada vez mais presentes na vida dos usuários (especialmente os americanos), ajudando-os a realizar tarefas do dia-a-dia, incluindo as compras. “Sai na frente o varejista que souber fazer uso desses sistemas inteligentes para levar suas ofertas até o cliente”, diz Fábio Sayeg, sócio da agência de marketing digital WROI + Lúcida. Outra aplicação são os robôs como o Tal, da Intel, capaz de diagnosticar estoques, e o Piper, especializado no atendimento ao cliente.
Fonte: PEGN
ACESSE AQUI os vídeos da cobertura completa da Delegação GS&MD na NRF Retail Big Show 17.