O fundador da Marfrig, Marcos Molina, se uniu a Sergio Rial, que acabou de deixar a presidência do Santander Brasil e hoje é presidente do conselho do banco espanhol no País, para disputar o conselho da BRF.
Se eleita, a chapa, que tem Molina como presidente e Rial como vice, vai tirar do colegiado da gigante dos alimentos dois importantes grupos: os fundos de pensão (as caixas de previdência de Petrobras e do BB são sócias do negócio) e a família de Atílio Fontana, que fundou a Sadia.
Acionistas da BRF viram a lista com bons olhos, especialmente pela presença de Rial, mas a inclusão de Molina e de sua mulher – Márcia Marçal dos Santos – joga contra, segundo uma fonte.
O avanço da Marfrig na BRF poderia ter sido ainda mais agressiva e não fosse a oposição da Petros – fundo de pensão da Petrobras –, que possui 5,26% da empresa. Em dezembro do ano passado, quando a BRF anunciou uma oferta de ações bilionária, a porta para a Marfrig aumentar sua posição ficou aberta.
O aval dos acionistas da BRF, que vem passando por dificuldades nos últimos anos, está marcado para a assembleia-geral de 28 de março.
Com informações de Estadão Conteúdo
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