Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Editorias
    • Varejo
    • Automação
    • Economia
    • ESG
    • Retail Media
    • Shopping centers
    • Supermercados
  • Mercado&Tech
    • Tecnologia
    • Logística
    • E-commerce
    • Artigos Mercado&Tech
  • Mercado&Food
    • Foodservice
    • Indústria
    • Abastecimento
    • Artigos Mercado&Food
  • Opinião
    • Artigos
    • Colunistas
  • Especiais
    • Webcasts e Entrevistas
    • Web Stories
    • Revista M&C
    • Podcast M&C
    • Bora Varejar
    • Band News FM
  • Eventos
    • NRF Retail’s Big Show
    • NRA Show
    • Latam Retail Show

Home Destaque do dia

Precificação – um grande desafio para os operadores de foodservice

  • de Redação
  • 11 anos atrás

Estabelecer o valor de uma mercadoria não é tarefa nada fácil, seja qual for a área de atuação da empresa. O preço final dece levar variáveis em consideração – e, como o setor de foodservice, não é diferente.

Nesse ramo, a maior parte dos gastos (2/3) envolve custos operacionais, ficando apenas 1/3 para os gastos efetivos com os ingredientes. Nos custos operacionais, também entram, muitas vezes, os subjetivos, como ambiente oferecido pelo estabelecimento, decoração e louça utilizada para servir. Se tudo isso não for colocado na ponta do lápis – o que, segundo especialistas, é comum no mercado -, o estabelecimento poderá ter prejuízos em seu cardápio.

Já em relação aos custos com ingredientes, segundo informações do sócio-diretor da área de Foodservice da GS&MD – Gouvêa de Souza, Sérgio Molinari, 1/3 do food cost é constituído por proteína animal (carnes, aves e peixes); 10% correspondem a frutas, verduras e legumes (FLV); e, entre 20% e 30%, são bebidas. Dessa forma, de 50% a 60% dos produtos estão em apenas três cadeias.

Ricardo Bomeny, CEO da Brazil Fast Food Corp (BFFC), que controla o Bob’s, entre outras redes, mostra alguns caminhos para tornar o estabelecimento mais eficiente (considerando temas como rendimento, padronização, descartes, resíduos e variedade de aplicações de insumos) e que, por consequência, possam levar à redução de custos:

MINIMIZAÇÃO DO NÚMERO DE INSUMOS: essa prática pode ser feita sem reduzir a diversidade de produtos à disposição dos clientes. Essa iniciativa pode se dar por meio da utilização de um mesmo insumo em diferentes produtos, maximizando o número de combinações em que esse insumo estará presente.

PLANEJAMENTO: é preciso avaliar, previamente, o impacto total que qualquer decisão ou novo produto terá na operação e só seguir adiante com a certeza de que suas consequências serão – no todo – positivas. Um produto pode ter um resultado de vendas muito bom, mas trazer tanta complexidade à operação que não valerá a pena introduzi-lo ou mantê-lo.

PROCESSOS: aumentam a eficiência, minimizam perdas e permitem uma melhor avaliação de resultados. Permitem, também, a identificação clara de erros e sua correção imediata. A criatividade e a improvisação só devem existir no momento da criação dos produtos quando forem essenciais.

MÉTRICAS E CONTROLES: de nada adianta ter processos se não existem métricas para avaliar sua eficácia. E não adianta ter métricas se elas não são controladas e acompanhadas de modo sistemático. Outro ponto-chave que pode refletir no food cost é a pulverização e a descentralização das operadoras no país. Os 10 maiores players do mercado representam, aproximadamente, 5% do mercado total, fazendo que o restante seja feito por quase 1 milhão de estabelecimentos, normalmente de faturamento baixo, familiar e muito menos profissionalizado.

Nesse cenário, segundo o presidente do Instituto Foodservise Brasil (IFB), Tupa Gomes, o melhor caminho é agir colaborativamente. “Como é um mercado muito pulverizado, no qual a tendência está em restaurantes independentes, participar de algum grupo de compras é fundamental, especialmente porque esse mercado é bastante sensível a preços. Outro ponto estratégico é trabalhar com um distribuidor único que trabalhe com três temperaturas. Receber inúmeros caminhões diariamente com mercadorias diversas é uma ineficiência não só para o operador, mas também para toda a cidade”, alerta Gomes.

Fonte: Revista Mercado & Consumo, ed. 04. 

  • Categories: Destaque do dia, Foodservice
  • Tags: alimentaçãofood costfoodservicefranquiasIFBprecificaçãoredesRevista Mercado & ConsumoRicardo BomenyTupa Gomesvarejo

Conteúdo Relacionado

China suspende habilitação de 51 frigoríficos de frango brasileiros após caso de gripe aviária

de Redação 18 de maio de 2025

Encontrar dados de qualidade é desafio para tesourarias usarem IA, apontam especialistas

de Redação 18 de maio de 2025

Sorveteria Granado renova o visual e inclui três novos sabores em seu portfólio

de Redação 18 de maio de 2025

Bancos privados ganham R$ 42,6 bi em valor de mercado com 1º tri acima do esperado

de Redação 17 de maio de 2025

Estúdio Jacarandá expõe pela primeira vez da NRA Show 2025

de Redação 17 de maio de 2025

Deep Purpl e Lizzano: marcas comandadas por brasileiro se destacam no foodservice de Chicago

de Redação 17 de maio de 2025

Outback, iFood e Chilli Beans debatem futuro da alimentação no Connection Foodservice

de Redação 17 de maio de 2025

Chicago: experiência premium da churrascaria ao supermercado

de Aiana Freitas 17 de maio de 2025
Voltar ao topo

Sair da versão mobile