Americanas: desligamentos de funcionários visa reestruturação de frentes de negócios

A empresa comunicou o desligamento de 1.448 pessoas

Americanas diz que fez desligamentos de funcionários com reestruturação de frentes de negócios

A Americanas afirmou, por meio de nota, que realizou o desligamento de funcionários “diante da reestruturação de algumas frentes de negócio em seu plano de transformação”. O comunicado da empresa se dá após a divulgação de seu relatório semanal de atividades relativo ao período de 14 a 20 de agosto. Nele, a empresa comunicou o desligamento de 1.448 pessoas nesse espaço de tempo.

“A companhia reitera que o quadro de funcionários segue a dinâmica sazonal do varejo e que os números de demissões e pedidos de saída em agosto são equivalentes ao mesmo período do ano anterior, até a data”, diz a nota oficial da varejista.

A empresa disse ainda que “continua focada na manutenção de suas operações e no aumento de sua eficiência e reforça seu comprometimento com a transparência na relação com os sindicatos e o cumprimento integral e tempestivo de suas obrigações trabalhistas, na forma da legislação vigente”.

Faturamento

A Americanas, em recuperação judicial, encerrou o mês de julho com caixa disponível final R$ 1,405 bilhão, valor 3,4% menor que o registrado no mês anterior, de R$ 1,464 bilhão. As informações constam do relatório de atividades mensais da companhia divulgado pelos administradores judiciais.

Segundo o documento, a dívida da empresa em julho era de R$ 20,628 bilhões. Na moeda americana, a dívida era de US$ 1,068 bilhão. Os dados não incluem o endividamento bancário associado ao risco sacado.

O prazo médio dos produtos em estoque foi de 108 dias em julho, o que representa uma redução ante os 122 dias registrado no mês anterior. O prazo de recebimento de clientes atingiu 40 dias em julho, acima, portanto, dos 37 dias registrado em junho.

CPI

O ex-diretor da Americanas, José Timotheo de Barros, compareceu com habeas corpus que garante silêncio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga a fraude que gerou rombo contábil de mais de R$ 20 bilhões da varejista. O ex-executivo disse que, apesar da “quantidade altíssima de inverdades” ditas nas acusações feitas a ele, acataria as orientações de seu advogados e permaneceria em silêncio.

Ele disse autorizar o compartilhamento de depoimentos prestados por ele à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Polícia Federal.

Timótheo disse ainda confiar nas investigações da CPI.

Com informações de Estadão Conteúdo.
Imagem: Shutterstock

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