Ações de Honda e Nissan no Japão saltam com plano de fusão

No pregão desta terça, o papel da Honda fechou em alta de 12,2%, enquanto o da Nissan avançou 6%

Ações de Honda e Nissan no Japão saltam com plano de fusão

As ações da Honda Motor e da Nissan Motor saltaram em Tóquio nesta terça-feira, 24, um dia após as montadoras japonesas revelarem planos de fundir suas operações até 2026. No pregão desta terça, o papel da Honda fechou em alta de 12,2%, enquanto o da Nissan avançou 6%. O índice acionário Nikkei, porém, registrou baixa de 0,32%, pressionado por ações de tecnologia e eletrônicos.

As discussões sobre a fusão, que já haviam sido adiantadas pela imprensa internacional na semana passada, devem se estender até junho do ano que vem, quando as duas empresas planejam finalizar um acordo. Em seguida, o plano é terminar o processo de integração com a listagem da nova companhia na Bolsa de Tóquio em agosto de 2026.

Separadamente, as montadoras japonesas concordaram em avaliar também a possível inclusão da Mitsubishi Motors Corporation nas negociações.

Na última semana, em comunicados separados, mas com teor semelhante, as três empresas confirmaram que, desde março, consideram “várias possibilidades sobre colaboração futura”, mas que nenhuma decisão foi tomada.

Honda anuncia R$ 4,2 bilhões em investimentos no Brasil

Em abril deste ano, o vice-presidente comercial da Honda Automóveis do Brasil, Roberto Akiyama, disse que a empresa investirá R$ 4,2 bilhões até 2030 em sua fábrica em Itirapina (SP).

“Acabamos de anunciar o segundo ciclo de investimentos na nossa fábrica de Itirapina (SP). Serão R$ 4,2 bilhões focados em novas tecnologias. Incluindo mais um modelo totalmente novo para o mercado brasileiro e também investimento forte em híbrido flex”, declarou Roberto Akiyama. O modelo seria um SUV de entrada.

“Em 2030, nós visualizamos um potencial para produzirmos 150.000 veículos por ano na fábrica de Itirapina”, declarou o empresário.

O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que a expansão criará 1.700 empregos diretos, além de 3.500 empregos na cadeia de fornecedores.

Com informações de Estadão Conteúdo (André Marinho e Sergio Caldas)
Imagem: Shutterstock

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