Cade aprova aquisição da Concash pelo BTG Pactual

Segundo o parecer do Cade, a operação consiste na aquisição, pelo BTG Pactual, da totalidade das cotas representativas do capital social da Concash

Cade aprova aquisição da Concash pelo BTG Pactual

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o ato de concentração envolvendo o Banco BTG Pactual S.A e a Concash Intermediação de Negócios e Participações Ltda. O despacho pela aprovação está publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 25.

Segundo o parecer do Cade, a operação consiste na aquisição, pelo BTG Pactual, da totalidade das cotas representativas do capital social da Concash.

A Concash é uma empresa que desenvolve atividades de intermediação e/ou compra e venda secundária de cotas de consórcios, não atuando diretamente como administradora de consórcios.

“Como justificativa para a realização da Operação, as Requerentes explicam que, para o Banco BTG Pactual, a Operação representa uma oportunidade de negócio alinhada com a sua estratégia e o seu portfólio de investimentos. Para os Vendedores, a Operação representa, por sua vez, uma boa oportunidade de monetização de suas respectivas participações societárias na Empresa-Alvo”, diz o parecer.

A operação também está sujeita a aprovações regulatórias do Banco Central.

Ampliação no varejo

Na sede do BTG Pactual, localizada em um dos edifícios mais imponentes da avenida Faria Lima, em São Paulo, onde se concentra boa parte dos bancos e casas de investimento do País, há um clima de discreta euforia no ar.

Com um lucro recorde de R$ 6,5 bilhões em 2021, rentabilidade de 20,3% em relação ao patrimônio médio do ano e um total de R$ 1 trilhão em recursos administrados de clientes, o BTG vive uma das melhores fases, talvez a melhor, de sua história quase quarentona.

É certo que o valor de mercado do banco – que reflete a percepção dos investidores em relação à sua performance – teve uma queda considerável no segundo semestre de 2021, como aconteceu com quase todas as empresas com ações negociadas na Bolsa. Mas, nos dois primeiros meses do ano, a capitalização do BTG voltou a subir, aproximando-se do ponto máximo alcançado desde a abertura do capital, há dez anos.

No dia 9, o seu valor de mercado, calculado com base nas cotações dos papéis no fechamento dos negócios, chegou a R$ 95,8 bilhões, 244% a mais do que na estreia do banco nos pregões, em 26 de abril de 2012. Só para comparar, o índice Bovespa, que reflete a valorização média das ações mais negociados na B3, subiu 84% no mesmo período.

Com informações de Estadão Conteúdo
Imagem: Shutterstock

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