A cervejaria holandesa Heineken teve lucro líquido de 1,92 bilhão de euros entre janeiro e setembro, menor do que o ganho de 2,2 bilhões de euros apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 25. Também no acumulado do ano até setembro, a receita da Heineken atingiu 22,53 bilhões de euros, alta de 5,8% ante os primeiros nove meses de 2022.
Apenas no terceiro trimestre, a receita líquida antes de itens excepcionais e amortização – uma das métricas preferidas da Heineken – somou 8,015 bilhões de euros, ante 7,79 bilhões de euros um ano antes. O resultado ficou um pouco abaixo da expectativa de analistas, de 8,11 bilhões de euros, segundo consenso fornecido pela própria empresa.
Segundo o relatório, o volume de vendas nas Américas voltou a crescer, com fortes desempenhos no Brasil e no México. Apesar dos desafios contínuos no Vietnã, a Ásia-Pacífico melhorou sequencialmente. Já a região da África, Oriente Médio e Europa Oriental foi impactada por quedas de volume na Nigéria e na África do Sul.
Na Europa, após o impacto do clima adverso em julho e agosto, as tendências melhoraram em setembro e ganhamos participação na maioria dos nossos mercados no on-trade, com mais a fazer para recuperar no off-trade.
“Embora os preços liderados pela inflação estejam se afunilando, observamos uma desaceleração da demanda do consumidor em vários mercados que enfrentam condições macroeconômicas desafiadoras. Nesse contexto, manteremos o rumo da execução de nossa estratégia, permaneceremos vigilantes em relação aos custos e focaremos em reequilibrar nosso crescimento”, informa o documento.
Com informações de Estadão Conteúdo
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