Acionistas da Apple rejeitam proposta para eliminar programas de diversidade da empresa

A proposta pedia que a companhia seguisse a mesma linha de empresas de alto nível que se afastaram da DEI

Acionistas da Apple rejeitam proposta para eliminar programas de diversidade da empresa

Os acionistas da Apple rejeitaram uma tentativa de pressionar a empresa criadora de tendências tecnológicas a aderir à iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de eliminar os programas corporativos criados para diversificar sua força de trabalho.

A proposta elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas – um think tank que se autodenomina conservador – pedia que a fabricante do iPhone seguisse a mesma linha de empresas de alto nível que se afastaram das iniciativas de diversidade, equidade e inclusão, atualmente na mira do governo Trump.

Após uma breve apresentação sobre a proposta antidiversificação, a Apple anunciou que os acionistas a haviam rejeitado. Em um registro regulatório apresentado na noite desta terça-feira, a empresa divulgou que 97% das cédulas de votação foram votos contra a medida.

Investimento

A companhia anunciou nestas semana que planeja investir mais de US$ 500 bilhões para expandir sua capacidade de manufatura nos Estados Unidos nos próximos quatro anos. Em comunicado, a fabricante do iPhone disse que pretende contratar cerca de 20 mil novos funcionários, como parte da estratégia, e construir uma fábrica em Houston (Texas) que irá gerar “milhares de empregos”.

A nova fábrica, com inauguração prevista para 2026, produzirá servidores com suporte ao sistema de Inteligência Artificial (IA) generativa da empresa, conhecido como Apple Intelligence.

Hoje, a Apple apoia mais de 2,9 milhões de empregos em todo o país através de emprego direto, trabalho com fornecedores e fabricantes sediados nos EUA e empregos de desenvolvedor na próspera economia de aplicativos iOS.

Com informações de Estadão Conteúdo (Associated Press)
Imagem: Shutterstock

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