A chinesa ByteDance afirmou que não venderá as operações do TikTok nos Estados Unidos, um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma legislação que poderia forçar a empresa a vender a plataforma de compartilhamento de vídeos ou interromper suas operações.
Na quinta-feira, a ByteDance publicou no Toutiao, uma plataforma de mídia de sua propriedade, que os relatos de que ela está explorando a venda “são falsos”.
A empresa estava respondendo a uma reportagem do The Information, que alegava que a ByteDance estava considerando vender uma participação majoritária do TikTok nos EUA sem o algoritmo de recomendação de vídeos para os usuários.
A ByteDance não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentários adicionais.
Nesta terça-feira, 23, o Congresso dos EUA aprovou o projeto de lei que pode proibir o TikTok no país ou forçar a venda do aplicativo, fazendo uma repreensão histórica à propriedade chinesa da plataforma de compartilhamento de vídeos após anos de tentativas fracassadas de lidar com os supostos riscos à segurança nacional do aplicativo.
Foram 79 a 18 votos como parte de um amplo pacote que oferece ajuda econômica a Israel, Ucrânia e Taiwan, enviando a proposta para a mesa do presidente Joe Biden – com a Câmara tendo aprovado no sábado. Biden emitiu uma declaração minutos após a votação no Senado dizendo que planeja assinar o projeto de lei na quarta-feira.
Uma vez assinada, a proposta daria à empresa controladora do TikTok, a ByteDance, cerca de nove meses para vender o aplicativo extremamente popular ou enfrentar uma proibição nacional, um prazo que o presidente poderia estender por 90 dias se a venda estiver em andamento.
Com informações de Estadão Conteúdo
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