O uso de micro e nano influenciadores, que possuem de 10 mil a 100 mil seguidores engajados, é uma estratégia que tem gerado forte resultado para as marcas. Essa conexão acontece porque hoje os consumidores não consomem produtos e serviços apenas pelos seus atributos. Eles buscam identificação com os valores e o propósito da marca.
“Lá atrás, a gente pegava um ator e moldava em cima do produto. Hoje não é mais uma mensagem direta. As pessoas fazem um CTRL C, CTRL V do lifestyle, do estilo de vida, do jeito de pensar, de agir e de tudo em torno daquela pessoa. É uma questão de pertencimento”, diz Caio Camargo, diretor comercial da Linx.
Exemplo da China
Para o CEO da Mercado&Consumo, Célio Martinez, um bom exemplo da importância dos micro e nano influenciadores vem da China. “A China tem feito um trabalho bacana em relação a isso. Lá, eles descobriram a vertente de ser um nano influenciador para a sua microrregião e seu micronegócio. Eles têm trazido uma coisa que faz a gente refletir nesse processo. Para mim, o influenciador é apenas a ponta de um iceberg de um live commerce” diz.
O tema foi uma das mesas do Campus Party realizado de 22 a 24 de julho, que neste ano seguiu em versão online, com mais de 400 palestrantes, transmissão ao vivo multiplataforma e acesso gratuito.
O evento teve cobertura especial da Mercado&Consumo e foi realizado em parceria com a Gouvêa Ecosystem. Confira o painel completo sobre influenciadores no vídeo abaixo.
Imagens: Bigstock e Reprodução