EUA anunciam sanções contra empresas de China, Rússia e outros países por falhas de segurança

A lista negra do Departamento passou a incluir nove organizações que teriam violado controles de exportação

EUA

O Departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta segunda-feira, 25, restrições a exportações de 28 empresas da China, Rússia e de outros países, aumentando a pressão sobre grupos estrangeiros que poderiam minar os interesses de segurança nacional norte-americanos.

A lista negra do Departamento passou a incluir nove empresas que teriam violado controles de exportação existentes através de um esquema para fornecer a uma empresa russa componentes para construir veículos aéreos não tripulados para a agência de inteligência da Rússia, disse o Departamento.

A ação é a mais recente de uma série de esforços da administração Biden para reprimir a transferência de bens e tecnologia com implicações militares para empresas e outras entidades na China, Rússia e de outros países através de medidas de controle das exportações.

A secretária de Comércio, Gina Raimondo, disse na semana passada que mais de 700 empresas chinesas estão agora na lista de controle de exportação, com mais de um terço delas adicionadas sob a administração Biden.

Tarifas antidumping

Departamento do Comércio dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira, 17, a imposição de tarifas antidumping sobre empresas da China, da Alemanha e do Canadá, sob acusações de preços injustos em produtos de estanho, metal usado na fabricação de latas de alimentos.

As tarifas serão preliminares até decisão final em janeiro. A informação foi antecipada previamente por fontes ao The Wall Street Journal.

Como antecipado, os produtos da China foram sujeitos às tarifas mais altas entre os três países, de 122,52% de seu valor de importação. Em nota, o Departamento do Comércio afirmou que 111,98% deste valor corresponde a um “caso de subsídio”, que ajustaria a taxa para subsídios à exportação no momento de coleta do produto.

Ao WSJ, um funcionário do governo americano esclareceu que a taxa superior reflete a recusa das companhias chinesas em cooperar com uma investigação sobre sua independência do Partido Comunista da China e possíveis subsídios governamentais.

As tarifas para empresas da Alemanha, como a Thyssenkrupp Rasselstein, e do Canadá, como a ArcelorMittal, também foram confirmadas em 7,02% e 5,29%, respectivamente.

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)
Imagem: Shutterstock

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